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quarta-feira, 17 de junho de 2009

Chacras


Os chacras
Cada vibração tem uma cor correspondente e todo raio colorido emana da fonte central, a Grande Luz Branca ou o Logos, conforme nos ensina a Tradição. De fato, como em tudo mais na vida, há uma forma exterior captada por nossos sentidos e um sentido interior ou oculto a ser descoberto. Comecemos, assim, a falar um pouco sobre os chacras, através dos quais a energia primordial, na forma de luz branca partida em raios de diversas cores, penetra no nosso corpo. Cada chacra absorve uma corrente especial de energia vital através de seu raio colorido particular, originário do meio ambiente físico ou de níveis mais elevados de consciência.
sete chacras principais, cada um dos quais sob uma cor em particular. Eles podem ser vistos, por clarividência, como vórtices circulares em permanente movimento, ligados à espinha dorsal em pontos definidos. A luz, cuja principal fonte é a energia solar, é uma força que os estimula a crescer.
O chacra básico e o chacra esplênico, governam o nível físico e etérico no homem e suprem as energias vitais requeridas por esses corpos. O chacra umbilical governa o mental inferior mas também está relacionado com as influências emocionais. O chacra cardíaco governa o mental superior, mas também influencia as emoções superiores, como a simpatia, a ternura, a compreensão e a compaixão. O chacra laríngeo é o centro dos instintos religiosos e espirituais. O chacra frontal e o chacra coronário são transcendentais e regulam as mais altas aspirações da alma; eles podem expressar clarividência, intuição espiritual ou taumaturgia.
O Chacra básico
O primeiro centro, o chacra situado na base da espinha dorsal, possui uma força primária que irradia quatro raios, dando ao centro a aparência de estar dividido em quatro quadrantes, com depressões entre eles, como uma cruz, símbolo freqüentemente empregado para representar este centro.
Quando sua atividade é completa, este centro tem uma cor vermelha- alaranjada intensa, que faz lembrar bastante a corrente de vitalidade vermelha- alaranjada carregada, enviada pelo chacra esplênico.
Além da cor vermelha- alaranjada carregada, este centro recebe ainda uma corrente de vitalidade escarlate carregada, como se o espectro se dobrasse em círculo e as cores recomeçassem uma oitava abaixo.
Deste centro, o raio vermelho-alaranjado vai aos órgãos genitais e proporciona energia à natureza sexual. Parece também penetrar no sangue e manter o calor corporal.
Quando a pessoa se recusa, com persistência, a ceder aos impulsos de natureza inferior, é possível obter um efeito notável e muito importante. Por esforços prolongados e enérgicos, o raio vermelho-alaranjado, desviado de seu itinerário, pode ser dirigido de baixo para cima, para o cérebro, onde os seus elementos sofrem profunda modificação.
O alaranjado passa a amarelo puro e intensifica as faculdades intelectuais; o vermelho torna-se carmesim e reforça a afeição desinteressada; o escarlate transmuta-se em belo violeta pálido e ativa o lado espiritual de nossa natureza.
Kundalini, o fogo serpentino, reside nesse centro situado na base da espinha dorsal. Limitemo-nos a notar que o homem que efetuou a transmutação mencionada acima, ver-se-á livre dos desejos sensuais e, quando, para ele, o despertar do fogo serpentino se tornar necessário, estará livre dos perigos que acompanham esse despertar.
O Chacra Esplênico
O chacra esplênico tem seis raios e, por conseguinte, outras tantas pétalas ou ondulações. Ele é único no sentido de ter a importante função de absorver os glóbulos de vitalidade da atmosfera, desintegrá-los em seus átomos componentes, e distribuí-los, carregados de prâna transmutado e especializado, pelas diferentes partes do corpo físico.
Quando penetram no chacra esplênico, os glóbulos de vitalidade são fracionados nos seus sete átomos componentes, e cada átomo fica carregado de uma das sete variedades de prâna. As sete espécies de prâna têm as seguintes cores: violeta, azul, verde, amarela, alaranjada, vermelha carregada e rosa. Assinale-se que estas sete cores não correspondem exatamente às cores do espectro solar; elas são combinações de cores existentes em níveis mais elevados, nos corpos astral, mental e causal.
O anil do espectro solar está repartido entre os raios violeta e azul do prâna, enquanto que o vermelho do espectro solar se acha separado em dois: o prâna rosa e o vermelho carregado.
Cada um dos seis raios do chacra se apodera de uma variedade de átomos e envia-a ao chacra ou parte do corpo que tem necessidade dela. Isto se dá com apenas seis espécies de átomos; quanto à sétima, o átomo róseo, ele se concentra no centro do próprio chacra esplênico, de onde é distribuído para todo o sistema nervoso.
Os átomos carregados de prâna róseo são certamente a vida do sistema nervoso, e se esse sistema não recebe este prâna rosa em abundância, a pessoa fica extremamente sensível e irritável.
O desenvolvimento do chacra esplênico permitirá ao homem lembra-se das viagens astrais, mesmo que muito incompletamente; a faculdade associada ao centro astral corresponde à de viajar conscientemente em corpo astral.

O Chacra Umbilical
O chacra umbilical, situado à altura do umbigo, recebe uma força primária que se irradia em dez direções, apresentando, assim, dez ondulações ou pétalas
Sua cor dominante é uma curiosa mistura de várias tonalidades de vermelho, contendo também muito de verde
Do centro esplênico, este chacra recebe um raio verde que invade o abdômen e vivifica o fígado, os rins, os intestinos e, de modo geral, o aparelho digestivo; concentra-se particularmente no plexo solar.
Este chacra tem imediata relação com os sentimentos e emoções de diversas naturezas.
O centro astral correspondente, uma vez desperto, dá a faculdade de possuir certa sensibilidade a todas as espécies de influências, porém nada que se pareça com a compreensão precisa advindas das faculdades inerentes à visão e à audição.
Assim, quando este chacra se torna ativo, o homem começa a ter consciência das influências astrais; sente vagamente a benevolência ou a hostilidade de outras pessoas; ou, ainda, o caráter agradável de certos lugares e desagradável de outros, sem saber exatamente porquê.
O Chacra Cardíaco
Este chacra possui 12 raios; é amarelo dourado, brilhante. Recebe o raio amarelo do centro esplênico; quando a corrente é abundante e forte, imprime energia e regularidade.
Fluindo ao redor do centro cardíaco, o raio amarelo impregna igualmente o sangue e por ele é conduzido a todas as regiões do corpo. Dirige-se também ao cérebro, impregnando-o, embora seu alvo principal seja a flor de 12 pétalas, situada no centro do sétimo e mais elevado chacra.
No cérebro proporciona a faculdade de conceber elevados pensamentos filosóficos e metafísicos.
O centro astral correspondente, quando desperto, confere ao homem a faculdade de admitir, de acolher com simpatia e compreensão instintiva, os sentimentos de outras entidades astrais.
Assim, o centro etérico permite ao homem, em sua consciência física, sentir as alegrias e tristezas de seus semelhantes, e, às vezes mesmo, reproduzir em si mesmo, por simpatia, os sofrimentos e dores físicas de outrem.
O nome sânscrito desse centro é Anâhata.
O Chacra Laríngeo
O chacra de 16 raios é, por conseguinte, de 16 pétalas ou divisões, é o quinto. Sua cor tem muito de azul, porém o efeito geral é prateado brilhante, um pouco da claridade lunar caindo sobre a água ondulante.
Recebe do chacra esplênico o raio violeta azulado. Este parece dividir-se depois: o azul claro atravessa e vivifica o centro da garganta, enquanto o azul carregado e o violeta prosseguem até o cérebro.
O azul claro dá saúde às regiões da garganta. À força e à elasticidade das cordas vocais num grande cantor, ou orador, por exemplo, acompanham o brilho e a atividade particular deste raio.
O azul carregado é consumido nas regiões inferiores e centrais do cérebro, enquanto que o violeta inunda as regiões superiores e parece comunicar vigor especial ao chacra do alto da cabeça, distribuindo-se principalmente nas 960 pétalas que cercam exteriormente este centro.
O pensamento e a emoção de tipo espiritual elevado parecem depender sobretudo do raio violeta.
O despertar do centro astral correspondente dá a faculdade de ouvir o som do plano astral, isto é, a faculdade que no mundo astral produz efeitos semelhante ao que denominamos audição do mundo físico.
Quando o centro etérico está desperto, o homem em sua consciência física ouve vozes que, às vezes, lhe fazem todas as espécies de sugestões. Pode ouvir música ou outros sons menos agradáveis.
Quando funciona plenamente, o homem se torna clariaudiente nos planos etérico e astral.
O nome sânscrito deste centro é Visuddha.
O Chacra Frontal
O sexto centro, situado entre os supercílios, tem 96 raios. Entretanto, as obras hindus descrevem-no apenas com 2 pétalas, sem dúvida por que dá a impressão de estar repartido em duas partes. Destas, uma é de coloração predominantemente de rosa, embora com muito de amarelo; na outra, predomina uma espécie de azul violáceo.
O desenvolvimento do centro astral correspondente confere a faculdade de perceber nitidamente a natureza e a forma dos objetos astrais, em vez de sentir vagamente a sua presença.
O despertar do centro etérico permite ao homem começar a ver objetos e ter, acordado, várias espécies de visões de certos lugares ou pessoas.
Quando a clarividência está no início, percebem-se imperfeitamente paisagens e nuvens coloridas.
A faculdade notável de aumentar ou diminuir o objeto examinado, depende deste centro. O nome sânscrito deste centro é Ajna.
O Chacra Coronário
Este centro, o sétimo, situado no alto da cabeça, é constituído diferentemente dos outros. Os livros hindus chamam-no Lótus de Mil Pétalas, embora o número exato de força primária seja 960. Além disso, possui uma espécie de vórtice secundário ou atividade menor, com 12 ondulações próprias.
Quando plenamente desperto, é talvez o mais brilhante de todos os chacras, apresentando todas as gamas possíveis de colorações indescritíveis e vibrando com rapidez quase inconcebível. A porção central, de um branco deslumbrante, apresenta um tom dourado em seu centro.
Este chacra recebe, em sua parte externa, o raio violeta que passa pelo centro laríngeo; em sua parte central, recebe o raio amarelo proveniente do centro cardíaco.
O despertar do centro astral correspondente é o coroamento da vida astral, pois confere ao homem a plenitude de suas faculdades.
O despertar do centro etérico permite ao homem deixar o corpo físico com plena consciência e, também, voltar ao estado normal, sem perdê-la, de forma que a consciência terá continuidade de dia e de noite.
O motivo real da tonsura prescrita pela pela Igreja Católica Romana é deixar descoberto o chacra Brahmarandra, de maneira a dar plena liberdade à energia psíquica, a qual, em suas meditações, os candidatos se esforçam por despertar.

Emidio de Ogum

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