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sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Caboclos da Umbanda


Umbanda, religião e ciência, absorção das vibrações cósmicas que atuam sobre a natureza. Congregação de Entidades que se apresentam em formas diversas, espargindo o bem, a necessária ajuda ao ser humano. Dentre os Protetores que se agrupam em Falanges, uma se destaca notadamente pela pujança, vigor e por que não dizer, pela presteza com que se apresenta auxílio aos necessitados: a Falange dos Caboclos.
Originariamente, a palavra caboclo significa mestiço de branco com índio, mas, em nossa percepção umbandista, nos referimos aos indígenas que em épocas remotas habitaram diversas partes de nosso planeta, numa civilização aparentemente primitiva, mas na realidade de grande sabedoria. Remontando ao passado, verificamos que tudo começou no dia 12 de outubro de 1942, quando Cristóvão Colombo chegou a Ilha de São Salvador e lá encontrando seus habitantes, deu lhes o nome de “índios”. Daquele momento até a presente data, muitas coisas aconteceram, desde a catequização iniciada naquela oportunidade, principalmente com as tribos TAINOS E ARAWAK, cujos alguns elementos foram levados para a Espanha, até meados do século passado, quando se processaram dentro do Espiritismo as primeiras manifestações espirituais, atribuídas por diversos autores a índios pele-vermelha que ainda num primitivismo procuraram uma comunicação, através de pancadas e ruídos, até então não identificados, Todavia, foi no Brasil que estes espíritos indígenas, de diferentes posições geográficas, encontraram, dentro de uma Espiritualidade, a verdadeira oportunidade de evoluírem, cada vez mais, através do auxílio prestado a nós, seres carentes de ajuda. No Brasil sim, porque é em nosso País que se pratica a Religião do século XXI, ou seja, a Religião do Futuro, a Umbanda. Todos sabemos que a Umbanda tem a sua origem nos cultos afros trazidos para o nosso continente, principalmente pelos escravos que aqui aportaram. Todavia, nestes mesmos “cultos afros” não encontramos a presença dos Caboclos e Preto Velhos, Falanges de Espíritos que somente se apresentaram e se incorporaram como parte importantíssima à Umbanda. Portanto, Caboclos e Pretos Velhos fazem parte da “Umbanda Brasileira”.
Nos Templos Umbandistas, nos Centros, nos Terreiros, a caridade praticada pelas Falanges acima citadas é incomensurável. É de se salientar, porém, que a Umbanda, Religião e Ciência, é praticada somente no Brasil e, assim sendo, agrupou espíritos que, embora em suas encarnações tenham vivido em outros países, espiritualmente se identificam perfeitamente na vibração, no modo de vida quando encarnados. Assim, nas Falanges diversas de Caboclos encontramos não só os índios que habitam o nosso Brasil, mas também os que viveram nos Estados Unidos da América do Norte, os Astecas e Maias na América Central, os Incas no Peru, e demais indígenas que povoaram a América do Sul.
Falar se em Caboclo, na Umbanda, é fazer se menção a todos eles, que com denominações diversas, atuam em nossos Terreiros e que, com humildade, como muito bem recomenda a Espiritualidade, se omitem em detalhes referentes às suas vidas quando encarnados, deixando nos ávidos por conhecermos seus feitos, surpreendendo nos, muitas vezes, por captarmos entre linhas que, aquele humilde caboclo que hoje se apresenta até nós, tenha sido um Cacique de grande porte ou pagé praticante de uma alquimia, que nada fica devendo à química moderna, iremos nos reportar a diversas tribos que existiram e desapareceram num confronto com a evolução dos tempos, com o mundo moderno do homem branco, procurando analisar, dentro das limitações, a presença desses espíritos, hoje, em nossa Umbanda.

Emidio de Ogum

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