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domingo, 20 de setembro de 2009

DIFERENÇA ENTRE CLARIVIDÊNCIA E MEDIUNIDADE



DIFERENÇA ENTRE CLARIVIDÊNCIA VOLUNTÁRIA E MEDIUNIDADE

Para a maioria das pessoas não há diferença alguma entre um médium e um clarividente, porém para o místico, estas duas fases da visão e percepção espiritual, estão separadas entre si pelos limites das etapas totais na evolução humana

Um clarividente é aquele que conseguiu elevar ao cérebro a força espinhal serpentina e por seu desenvolvimento conquistou o direito de perceber os mundos invisíveis com a ajuda do “terceiro olho” ou glândula pineal. Este órgão de consciência, que há milhões de anos conectava ao homem com os mundos invisíveis, se fechou durante a épo ca lemúrica, quando os órgãos sensoriais, perceptores do mundo objetivo, começaram a desenvolver-se. Os ocultistas, entretanto, pelo processo do desenvolvimento esotérico, podem voltar a abrir este “olho” e por meio dele explorar os mundos invisíveis. Os clarividentes não nascem, se produzem. Os médiums não se produzem, nascem. Somente se alcança a clarividência depois de muitos anos, e até muitas vidas, de autopreparação; por outro lado, o médium, sentando-se em uma habitação escura ou por outras práticas selhantes, pode obter certos resultados em muito poucos dias.

O médium usa o plexo solar como um espelho, e em seus nervos sensitivos são refletidos quadros registrados nos éteres invisíveis. Através do baço ( que é o portal do corpo vital ou etérico) o médium permite a entrada , em sua constituição espiritual , de inteligências desencarnadas, provocando a percepção de vozes e outras manifestações psíquicas. A psicografia ou escrita automática se dá permitindo , ao braço etérico de uma inteligência estranha, o controle temporário do braço físico do médium. Isto não é possível até que o médium afaste seu duplo etérico do braço, pois duas coisas não podem ocupar o mesmo lugar ao mesmo tempo. O resultado da separação periódica das forças vitais do braço físico, é muito desastroso, chegando, frequentemente, até a paralisia. A mediunidade é antinatural para o homem, enquanto que a clarividência é o resultado natural do crescimento e desenvolvimento da natureza espiritual. Exitem mais de cem médiums para apenas um clarividente, pois somente é possível alcançar a clarividência pelo autodomínio e o exercitamento de um tremendo poder; enquanto que, o mais débil, o mais enfermo e o mais nervoso dos indivíduos, é o que melhor médium resulta. O clarividente desenvolve sua mente, preenchendo-a de benéficos conhecimentos, enquanto que a primeira instrução que se dá ao candidato à mediumnidade , é: “Trate de deixar sua mente vazia”.

A razão pela qual a mediumnidade, através do plexo solar, é uma regressão, pode ser resumida como se segue: os espíritos-grupo, que controlam o reino animal, desempenham seus cargos produzindo imagens no plexo solar, pois o animal não tem mente autoconsciente. O resultado é que o animal em vez de pensar com seu próprio cérebro, pensa com o cérebro do espírito-grupo, a quem está unido por invisíveis “fios” magnéticos. Estas ondas magnéticas conduzem suas impressões e as imagens no sistema nervoso simpático. Não tendo vontade própria, o animal é incapaz de combater seus impulsos e, consequentemente, os obedece automáticamente.

O homem desenvolveu a individualidade, exercendo controle sobre si próprio através do sistema nervoso cérebro espinhal, libertando-se do domínio absoluto do sistema nervoso simpático. Expondo-se indiscriminadamente aos impulsos que lhe chegam através do plexo solar, o médium coloca um obstáculo ao seu próprio desenvolvimento evolutivo ao inibir o controle de seu destino através do sistema nervoso cérebro espinhal.

Os seres humanos ainda preferem apoiar-se nas coisas externas do que enfrentar cada problema e resolve-los através do cérebro . Porisso buscam apoio nos mundos invisíveis, pedindo-lhes ajuda para realizar a obra que deveriam realizar por esforços próprios.

Milhões de pessoas tem sua cota de participação na responsabilidade do médium, pois muitos deles seguem esse caminho devido a contigentes de pessoas que anseiam se comunicar com seus parentes desencarnados ou obter informações reservadas sobre as cotações da Bolsa. Aqueles que demandam coisas que não fariam por si próprios, são pessoalmente responsáveis pelo dano que, por seu egoísmo, permitiram que lhes chegue a outras pessoas.

A diferença, portanto, entre a mediumnidade e a clarividência se encontra próximo à metade da coluna vertebral.”

- Manly P. Hall in “The Occult Anatomy of Man”, Philosophical Research Society, Inc.

Representação das correntes no Corpo de Desejos do Clarividente Involuntário (primeira figura) , Homem Ordinário(segunda figura) e Clarividente Voluntário (terceira figura)





Ilustrações do Conceito Rosacruz do Cosmos, atualizadas por María Augusta e José María Subirachs, de Asunción, Paraguay

No Corpo de Desejos existe certo número de centros sensoriais que ainda se encontram em estado latente na maioria dos homens. O despertar destes centros de percepção corresponde ao descerrar dos olhos de um cego. A matéria do Corpo de Desejos humano permanece em movimento continuo de incrível rapidez, não havendo nele um lugar estável para qualquer partícula, como no Corpo Denso. A matéria que num determinado momento está na cabeça, encontra-se nos pés ao instante seguinte, para voltar outra vez. Não há órgão algum no Corpo de Desejos, como nos Corpos Denso e Vital, mas há centros de percepção que ao entrarem em atividade parecem vórtices, sempre permanecendo na mesma posição em relação ao corpo denso. A maioria desses vórtices encontra-se em volta da cabeça. Na maioria das pessoas esses centros não passam de simples remoinhos, sem utilidade como meios de percepção. Podem ser despertados contudo, ainda que dos métodos usados dependem os resultados conseguidos.

No clarividente involuntário, desenvolvido no sentido negativo e impróprio, estes vórtices giram da direita para a esquerda ou seja, na direção oposta à dos ponteiros de um relógio.

No Corpo de Desejos do clarividente voluntário, devidamente desenvolvido, giram na mesma direção dos ponteiros de um relógio, fulguram esplendorosamente e ultrapassam muito a brilhante luminosidade do Corpo de Desejos comum. Estes centros, como meios de percepção das coisas no Mundo do Desejo, permitem ao clarividente voluntário ver e investigar à vontade, ao passo que as pessoas cujos centros giram da direita para a esquerda são como espelhos que refletem o que se passa em sua frente, e por isso mesmo incapazes de obter informações reais, constituindo uma das diferenças fundamentais entre um médium e um clarividente desenvolvido de modo apropriado. Para muitas pessoas é quase impossível distinguir entre ambos, mas existe uma regra que todo mundo pode seguir com plena confiança: Nenhum clarividente genuinamente desenvolvido utiliza-se de sua faculdade por dinheiro ou coisa equivalente, nem tampouco para satisfazer curiosidades, mas só e unicamente para ajudar a humanidade.

Quem quer que seja capaz de ensinar o método apropriado para o desenvolvimento dessa faculdade nunca cobrará nada, nem sequer por uma só lição. Os que pedem ou recebem dinheiro para exercer essa faculdade ou dar lições sobre ela, nada possuem que valha a pena pagar. A regra mencionada é guia seguríssimo e pode ser seguida com absoluta confiança.

Num futuro bastante longínquo o Corpo de Desejos do homem será organizado definitivamente, conforme atualmente estão os Corpos Vital e Denso. Quando esse estágio for alcançado todos teremos o poder de funcionar no Corpo de Desejos tal como funcionamos agora no Corpo Denso que, contrariamente ao Corpo de Desejos - o mais novo, por assim dizer - e o mais antigo e melhor organizado dos corpos do homem.

Que nosso pai Oxalá ilumine a todos
Emidio de Ogum

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