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segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Umbanda as ervas que curam


A FORÇA DA NATUREZA
UTILIZADA EM TRABALHOS DE UMBANDA E
TAMBÉM COMO AUXILIAR NOS TRATAMENTOS MEDICINAIS

O Brasil é rico na variedade de plantas em sua flora. Nossas ervas são muito utilizadas nos rituais de Umbanda, em defumações e principalmente em banhos, como os amacis e os de descarga, bastante receitados pelas Entidades que são consultadas.

Para a utilização das ervas, em rituais, devemos sempre estar ci entes de seus poderes e con­dições, pois, algumas ervas se destinam a trabalhos específicos, não podendo ser utiliza das para outros fins.

As plantas são geralmente divididas de acordo com as fases da Lua para a sua co lheita:

positivas - devem sempre ser colhidas na Lua cheia;

neutras - devem ser colhidas na Lua nova;

negativas - devem ser colhidas na Lua minguante.

positivas: as ervas consideradas positivas, quando utilizadas em trabalhos de Umbanda, como os banhos, "positivam", não podendo ser utilizadas para qualquer outro fim.

neutras: estas são as ervas que, utiliza das para fins espirituais ou materiais, neu tralizam o efeito de outras, assim como os efeitos de determinadas doenças e também das vibrações negativas.

negativas: são as que são uti lizadas tão somente para "negativar".
As ervas podem ser utilizadas para três fins: medicinal, litúrgico ou ritualístico.

Nesta página, apresentamos as ervas utilizadas para fins medicinais, como trata mento preventivo de diversas doenças, tratamento natural ou como forma de cortar rapidamente as causas da doença.

O Eucalipto, conhecido também como árvore-da-febre e gomeiro-azul, possui propriedades medicinais indiscutíveis: adstringente, anti-séptico, antiinflmatório, antimicrobiano, antivirótico, aromático, balsâmico, calmante, descongestionante, desodorante, expectorante, febrífugo, re­frescante, repelente, tónico, vermífugo e vulnerário.

O Eucalipto é contra-indicado para gestantes, lactantes, recém-nascidos, inflamação dos órgãos abdominais e dutos biliares.

Não se deve aplicar preparados de eucalipto na face, principalmente na região do nariz.

INALAÇÃO PARA ALÍVIO DAS VIAS RESPIRATÓRIAS

Ingredientes:

20 folhas de eucalipto
10 folhas de hortelã
1/2 litro de água

Modo de fazer:

Leve a água ao fogo até ferver. Coloque as folhas em um recipiente, despeje a água fervente sobre as folhas e inale o vapor que sai do recipiente. Repetir a operação 3 a 4 vezes ao dia.

O perfumado Eucalipto, presente em várias cidades brasileiras, é recomendado para os mais variados desconfortos respiratórios causados por problemas nos pulmões. Para adquirir todas as suas propriedades curativas, deve-se usá-lo sob a forma de chás, compressas, essências e loções.

CHÁS

Feito das folhas verdes, auxiliam no trata mento da asma, asma cardíaca, coriza, cis tite, catarro da bexiga, desinteria, diabetes, febres, gripes, catarro, adenites, bron quites, coqueluche, tuberculose. Nas doenças das vias respiratórias, inclusi ve na sinusite, é bom também aspirar o vapor do cozimento das folhas do Eucalipto Para pneumonia, o melhor é um chá feito com folhas de Eucalipto, pé de galinha e alfavacão.

CATAPLASMAS

Massa feita com ervas e plantas medicinais
Deve ser usado sobre a pele, aliviando dores nos casos de ciática, gota, reumatismo, etc.

LOÇÕES

Como anti-séptico, o Eucalipto é um poderoso curativo se aplicado na parte externa do corpo, principalmente para lavar feridas, úlceras etc.

ESSÊNCIAS

A essência é o óleo extraído do eucalipto Possui ação adstringente, febrífugo e tônico. É imbatível nas dores reumáticas musculares.

RECEITA DE PRETO-VELHO

OS BANHOS

Em todas as religiões o banho tem sua importante missão. Moisés impôs aos hebreus os banhos perfumados litúr gicos. Cristo simbolizou o banho no batismo, a purificação da alma pelas águas do rio Jordão.

Na África, onde o clima é bastante quente, os sacerdotes de Umbanda le varam a instituição do banho a uma importância de dogma. O mesmo aconte ce no Brasil, onde os índios sempre ti­veram grande cuidado com o asseio corporal, pois sabem que toda falta de higiene é uma transgressão às leis da Natureza, ocasionando sérias conse qüências pessoais e coletivas, como doenças, epidemias etc. Daí, a impor tância que é dada aos banhos, nos ritos de cachoeira ou do mar.

O amaci ou os banhos de descarga são utilizados para a limpeza áurica, isto é, da parte psíquica. Alguns chamam de "Banho de Cheiro", por serem empre gadas ervas aromáticas. Sua utilidade é a de livrar a parte psíquica dos consu lentes de fluidos pesados.

Há os banhos especiais para deter minados trabalhos ou durante o desen volvimento mediúnico, como também para trazer sorte, saúde, felicidade...

A composição de cada banho varia consideravelmente, pois tem sua base em nossa flora tropical, tão rica em es sências e ervas aromáticas.

Os Pretos-velhos apreciam muito receitar tais banhos. Vamos ver agora al gumas dessas receitas:

BANHO GERAL

Para os banhos em geral, são utiliza das as seguintes ervas: arruda, alecrim, manjericão, mangerona, malva branca, rosas brancas e vassourinhas.

Outro, também com sete ervas: alfa vaca, capim-santo, mangiroba, fede goso, erva cidreira, hortelã e alecrim.

Esses banhos são preparados cozinhando-se em panela bem grande (vinte litros de capacidade), as ervas indicadas.

Depois de um banho higiênico, de chuveiro ou de imersão, despejar pelo corpo, do pescoço para baixo, o banho de ervas. Não se deve enxugar o cor po, deixando-o secar naturalmente. Em seguida, vestir roupa limpa.

PARA CURA DE VÍCIOS

Se o consulente está sendo escravo de fortes vícios, como o tabagismo, a bebida, o jogo, pode estar sendo perseguido por entidades malévolas. Para estes acasos, há então a seguinte recei ta da linha de Pretos-velhos, ou vibra ção de Yorimá: alho macho (raiz e fo lhas), um pedaço de fumo em rama, salsão, arruda, guiné, espada de São Jorge, erva-doce.

Passados três dias depois desse banho, aplicar no consulente um "Banho de Proteção", que tem como finalidade chamar para perto do "filho de fé" o seu Orixá ou protetor.

BANHO PARA CRIANÇAS

Quando as crianças demonstram mal-estar, inquietação ou desassossego, tornando-se excessivamente desordeiras, com tendência para a desobediência ou malcriação, deve-se consultar um bom guia. Pode-se também utilizar o seguin te banho de descarga: arruda macho e fêmea, folhas de laranjeira, um pouco de mel virgem, hortelã, uma pitada de erva-doce, uma pitada de rosas brancas e uma pitada de marcela.

Para adultos, caso se queira um efeito mais forte, pode-se acrescentar uma colher de sal grosso. Nunca, entretan to, se deve acrescentar o sal no cozimento das ervas. Somente depois é que se deve acrescentar o sal.

Outro ponto importante: a água que foi utilizada no banho (que escorreu pelo corpo do consulente), não deve fi car no chão em lugar que outro possa pisar. Deve ser escorrida pelo ralo do banheiro ou jogada em água corrente de rio ou riacho. As ervas, depois de coada a água, devem ser empacotadas e jogadas em lugar distante, em água corrente.

RELAÇÃO DAS ERVAS POR ORIXÁS

Linha de Oxalá: arruda, arnica, laranja-da-terra (folhas), hortelã, poejo, girassol, vas soura branca, erva de Oxalá, erva-cidreira, alecrim-do-campo, levante, alecrim miúdo, bambu (folhas), erva quaresma.

Linha das Senhoras: lágrimas de Nossa Senhora (folhas), mastruço, rosa branca (folhas), pariparoba, oriri de Oxum, erva de Santa Luzia, espada de Santa Bárbara, malva rosa, suma roxa.

Linha das Crianças: amoreira (folhas), alfazema, salsa parrilha, manjericão, ipecacuanha, anil (folhas), capim-pé-de-galinha, arranha-gato.

Linha de Xangô: limoeiro (folhas), erva-lírio, café (folhas), saião (folhas), erva de são joão, abre-caminho, quebra-mandinga, erva de Xangô, quebra-pedra, ruibarbo, louro, aperta-ruão, maria-nera, erva moira, maria-preta, erva-de-bicho.

Linha de Ogum: comigo-ninguém-pode, espada de Ogum, lança de Ogum, flecha de Ogum, cinco folhas, jurupitã (folhas), jurubeba (folhas), musgo (marinho), ipê (folhas), losna, romã (folhas), sabugueiro, erva-de-coelho.

Linha de Oxossi: picão-do-mato, cipó caboclo, barba de milho, mil folhas, funcho, fava de quebranto, gervão roxo, tamarindo (folhas), alecrim-do-mato, boldo, malva-risco, sete sangrias, unha-de-vaca, chapéu-de-couro, grama barbante.

Linha das Almas (Pretos-Velhos): café (grão), guiné (erva-pipi), arruda (folhas), cambará, sete folhas, aroeira (folhas), erva grossa, vassoura preta, cravo-de-defuntos, mal com tudo, cipó cabeludo.

Lembre-se muito cuidado na manipulação de ervas, consulte sempre seu médico.
Nunca ingira qualquer erva sem consulta ao médico, inclusive o manuseio em banhos.

Axé a todos
Emidio de Ogum

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