Não Estamos Sozinhos
Existem muitos médiuns que acham que é só dentro do Centro Espírita que eles exercem a sua mediunidade.
Grande engano, meus Irmãos! Somos médiuns durante as 24 horas do dia.
Os Espíritos sofredores são muitos. Somos assediados a todo momento por eles: em casa, no trabalho, na rua,...
Muitas vezes, com uma simples oração, mentalmente, poderemos aliviar-lhes o coração.
O médium é um farol no meio de uma noite dentro do oceano. E é por essa luz que, muitas vezes, os sofredores são atraídos.
Daí a importância do medianeiro estar sempre atento e vigilante. Lembram-se do “orai e vigiai” que tanto Jesus nos ensinou?
Vocês sabiam que o Plano Maior, em certos casos, autorizam as Entidades que foram doutrinadas nos trabalhos práticos, a acompanharem os médiuns e os doutrinadores, e ficarem com eles por um determinado tempo, para observá-los e verificarem se tudo aquilo que falam dentro do Centro, eles realmente praticam no seu dia a dia?
Portanto, é muito importante que busquemos, a todo instante, o nosso aprimoramento moral e o nosso estudo constante.
Aqueles que não desejam educar-se, não estão aptos para servir.
E a Doutrina Espírita é bem clara nesse aspecto:
Pensamos que estamos sozinhos.
Não estamos.
Em todos os instantes, de infinitos modos, o Amor de Deus preenche nossas vidas de Graça, embora não notemos.
Não se sinta abandonado pela graça que pensa não ter chegado, um futuro de muitos mais momentos de sentimento de ser completo em nossas vidas ocorrerão... até o momento deles, esses momentos, serem tão constates, etenos... é o fato de já estamos imersos no oceano do Amor de Sua essência.
Não que antes não teríamos estado mais com a abertura à mudança... nas escolhas certas feitas... elegemo-nos a estar onde estamos/estaremos.
Seremos anjos embora sem assas, grandiosos embora pequenos.
Não nos perderemos, encontraremos a essência de nossas buscas, que nos fizeram derramar tantas lágrimas no correrio das existências.
Até esse dia chegar temo-nos uns aos outros... para nos conduzirmos aos céus, ou prelúdios de um céu, manifesto na satisfação d’alma de sermos uns com os outros.
Que Oxalá guie nossos caminhos
Emidio de Ogum
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