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terça-feira, 20 de outubro de 2009

Maria! Maria? Maria!? Maria... Maria.



Maria! Maria? Maria!? Maria... Maria.

"Quem já teve uma a seu lado, bem perto, quase como um abrigo, há de compreender o que eu digo."

Metade de mim afastada!

Agora que não estás, há tanto, deixa que eu rompa o meu peito em soluços.

Me ofereci a ti com um feto a gerar, como um símbolo da paz, que mereço, contida em teu nome. Mas havia uma cobra, como a de Eva, escondida neste sacrifício. Quando os véus da ilusão foram retirados, surgiu um cálice marrom pleno do fel amargo da verdade de cada um de nós. A lenda do Paraíso estava se repetindo...
Te enrustiste em minha vida e cada hora que passa é mais porque te amar, a hora derrama o seu óleo de amor em mim.
E sabes de uma coisa? Cada vez que o sofrimento vem, essa saudade de estar perto, se longe, ou de estar mais perto, se perto - como é dura essa agonia!
Essa agonia de viver fraco, o peito extravasado, o mel correndo; essa incapacidade de me sentir mais eu; tudo isso que é bem capaz de confundir o espírito de um homem - nada disso tem importância quando tu chegas, ficas comigo, vais comigo, e me devolves a alegria, me devolves a Harmonia. E me dizes coisas que me dão essa força, essa coragem, esse orgulho de rei; me fazem ser o que realmente sou.
Ah, motivo do meu verso, do meu silêncio, da minha música! Nunca te afastes de mim mais que o suportável. Sem ti não sou nada, sou coisa sem razão, jogada, sou pedra rolada. A existência sem ti é como olhar para um relógio só com o ponteiro dos minutos. Tu és a hora, és o que dá sentido e direção ao tempo, minha amada, minha amiga, minha companhia mais querida.
Qual família, qual amigos, qual amantes, qual nada! A beleza da minha vida és tu, amiga, companheira, metade de mim muito amada, milhões amada!
Quem poderia pensar que eu, logo eu, cujo violão é vida na cidade, cujo discurso impressiona os mais sábios, cujo modo de ser e de viver assusta os mais libertos, e cuja estampa, como o vento à flor, despetala homens e mulheres; que eu, logo eu, ficasse assim rendido a ti?
Vai teu caminho que eu vou te seguindo em pensamento. E aqui me deixo alerta para quando voltares, como uma bênção, para os braços sem fim do teu amigo. Minha Harmonia é a flor que trazes em tua mão.

Vai tua vida, pássaro contente e liberto. Vai tua vida que estarei sempre contigo.

Quem já teve uma a seu lado, bem perto, quase como um abrigo, há de compreender o que eu digo.

Axé a todos
Emidio de Ogum
http://espadadeogum.blogspot.com

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