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quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Escrava Anastácia pureza e amor em um só coração



Cultuada no Brasil como santa e heroína, considerada uma das mais importantes figuras femininas da história negra, a saga da escrava Anastácia ainda tem o poder de nos emocionar. Muito bonita, tornou-se objeto de desejo e obsessão do feitor de sua fazenda. Por nunca ter aceitado o assédio do rapaz, foi violentada e condenada a viver com uma máscara no rosto, que era retirada apenas durante as refeições.
Morreu no Rio de Janeiro depois de anos de agonia. Os restos mortais estavam na Igreja do Rosário e sumiram após um incêndio, fazendo com que a crença popular tornasse a moça um mito religioso, capaz de realizar, ainda nos dias de hoje, verdadeiros milagres. Por isso, muitas entidades, ligadas não somente às lideranças negras, femininas ou masculinas, como as comunidades religiosas afro-brasileiras, particularmente as ligadas à religião católica, estão unidas no propósito de solicitar ao Papa, a beatificação da escrava Anastácia.
A verdade é que pouco se tem comprovado da vida desta mulher. Alguns autores colocam em dúvida a sua existência real, atribuindo a criação de um mito com sua imagem, a partir do desenho do artista Etienne Victor Arago, representando escravos mineiros que eram obrigados a usar a máscara de ferro para que não ingerissem pepitas de ouro durante o trabalho forçado na mineração. Outros afirmam que ela era filha de Delminda, negra da tribo Bantú, mais precisamente da família real Galanga, trazida para o Brasil em 1740, junto a um carregamento de 112 escravos. Delminda, que era uma jovem muito formosa, ainda no cais do porto foi arrematada por mil réis, pelo feitor Antônio Rodrigues Velho. Como era comum à condição das escravas negras, foi também violentada, ficando grávida de um homem branco, motivo pelo qual Anastácia, sua filha, possuía olhos azuis.
Vendida grávida para Joaquina Pompeu, a mãe de Anastácia deu a luz à menina, ainda no mesmo ano, no dia 12 de maio. Crescida, tornou-se objeto de adoração do filho de sua dona, Joaquim Antônio. O rapaz fazia de tudo para ter a moça, inclusive ofereceu dinheiro para ela deitar-se com ele, mas ela recusou-se terminantemente. Por nunca ter permitido a aproximação de Joaquim, foi perseguida, violentada e obrigada a usar a máscara. Dizem que as mulheres e as filhas dos senhores de escravos eram as que mais incentivavam a manutenção de tal máscara, porque morriam de inveja e de ciúmes da beleza da negra. Durante alguns anos viveu desta maneira, morrendo no Rio de Janeiro em data incerta.
Sua história foi recuperada em 1968, quando a Igreja do Rosário, no Rio de Janeiro, fez uma exposição em homenagem aos 90 anos da Abolição e nela estava o retrato pintado de Arago. Neste momento, começou a ser considerada milagreira e hoje tem cerca de 28 milhões de fiéis. Existe um santuário em sua homenagem, em Vaz Lobo, um bairro no Rio. A imagem com a máscara de ferro ficou famosa no mundo inteiro, inspirando até o diretor americano Jonathan Demme no seu filme "A Amada", realizado em 1999 e estrelado pela apresentadora Ophray Winfrey.

Resumindo:
Anastacia princesa bantu da angola que cresceu em Abaeté na bahia foi castigada e suplicada por afirmar que era livre ate morrer vitimada pela grangrena produzida pela gargantilha de ferro que lhe impulseram no pescoço . Foi enterrada na igreja de nossa senhora do rosarios dos pretos no rio de janeiroe alforriada apos sua morte.

O espírito de Anastácia é dotado de pujante LUZ e EQUILÍBRIO, com seu coração doce e iluminado, distribui o perdão, o amor ao criador, encontrando em corações presos pelo egoísmo, pela cegueira espiritual, o campo mais profícuo de trabalho e bênçãos.
Libertando dos aguilhões da ilusão ela segue em nome de Jesus como estrela solitária e incansável iluminando os caminhos de quem busca a libertação.
A humildade e a aura de amor são a marca de sua presença.
Socorrendo aos corações cansados, humilhados e doentes.
É mais uma benção de DEUS ao mundo, que trabalha incógnita por onde a LUZ se faça necessária.







Axé a todos
Emidio de Ogum
http://espadadeogum.blogspot.com

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