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terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Pai perdoai eles não sabem o que fazem (Evangélicos na Homenagem a Iemanjá)



Nos Espíritas não vamos aos templos evangélicos atrapalhar os trabalhos deles, ainda mais nós até não procuramos mudar as crenças daqueles que nos procuram nas horas mais difíceis de suas vidas, somos procurados sim, mas muitas vezes por pessoas que olham para trás para verem se não estão sendo observados, procurados quando esgotam seus recursos financeiros extintos pelas doações aos palácios da avareza, acreditamos que ao pedir ao Pai Celestial, ele aceita seu pedido em sua oração envia o irmão a nossa busca.   


Queremos Paz e ainda nos é dado graças a nosso Pai Oxalá.


Emidio de Ogum


Integra do relato acontecido na Homenagem a Iemanjá na Praia Grande em 2009.



O TEMPLO DO DEUS DESCONHECIDO

Olá irmãos

Que a paz de Oxalá esteja com todos.

Queridos irmãos a postagem de hoje aborta um assunto que não gostaria de escrever, mas acho que todos nós devemos saber do acontecido, e se possível transmitir em todos terreiros, sites e páginas tanto de Umbanda ou Candomblé.
Como tinha dito dias atrás, marcamos a nossa homenagem a Iemanjá para ser feita no sábado dia cinco de dezembro. logo que cheguei na areia notei que não existia muitos terreiros na praia, assim começamos a levantar nossa barraca, enquanto levantava-mos nossa tenda alguns terreiros do lado já davam início as festividades, e começavam seus rituais.
Perto da uma hora da tarde um homem foi a nossa barraca perguntando onde podia montar sua barraca, pois este não tinha licensa. Quem o atendeu foi meu pai físico que o orientou a procurar a federação para consegui uma licensa pois sem a mesma não é permitida a montagem.
Deixo claro aqui irmãos que fomos pela ABRATU (Associação Brasileira de Templo de Umbanda) que é presidida pelo Pai Guimarães de Ogum, quero salientar e dar os parabéns a eles pois mesmo com todo acontecimento a postura ética e respeitosa de todos nossos irmãos e fé, da federação e do próprio Pai Guimarães foi importante, se contar que a estrutura e melhor do que da outra federação que iamos.
Mesmo não indo até a barraca da federação estes senhores começaram a armar sua tenda, que diga-se de passagem era muito grande, por volta das três horas fui descansar pra me preparar para a homenagem que seria de noite.
Ás vinte e uma oras voltei e notei que a barraca deles estava pronta, com dois atabaques, pandeiro, palmeiras enfeitando a entrada um terreiro muito bonito, mas sem nenhuma imagem, virei-me para a faixa que trazia o nome do templo: "Templo Deus Desconhecido". Confesso que fiquei curiosos com aquele nome e até comentei com nosso Pai Espiritual que gostaria de ver seu ritual, pois o nome era diferente de tudo que já tinha visto.
Logo que cheguei em nossa barraca, aqueles senhores começaram seu ritual, cantavam alegremente hinos e louvores evangélicos, é isso mesmo músicas evangélicas.
É lógico que logo todos estavam prestando a atenção naquela ritualística mas como a Umbanda é pluralista ninguém se atreveu a falar nada.
As onze horas ainda cantavam louvores e comecei a ficar abismado, não pelo canto, mas porque nenhuma entidade ali se manifestava nem mesmo naquele que se dizia dirigir  trabalho.
Não demorou muito representantes da Abratu chegaram ao local e foram conversar com aquelas pessoas que aqui descrevo estarem todas de branco, as mulheres de saia rodada, tocando atabaque e pandeiro, em ritmo de pontos cantado, mas sendo hinos evangélicos. ainda rodavam em círculos como se fossem médiuns. Todos gritavam e cantavam em tom de deboche.
Assim percebeu-se então que todos ali eram evangélicos e vieram a beira do mar para afrontar todo povo de santo. Logo o próprio Pai Guimarães conversou com o líder deles, que disse poder ficar ali pois a praia é u lugar público, quase todos os representantes do terreiros ali perto foram dar apoio ao Pai Guimarães, mas não foi possivel convencê-los a sairem do local.
Assim foi chamada a força do Estado, a polícia adentrou a barraca e depois de muita conversa os convenceu de desarmarem sua barraca e se retirarem da praia, não parece mas o caso chamou a atenção de todos, assim aconteceu uma cena bonita  enquanto aquele senhores intolerantes desmontavam sua barraca de cabeça baixa, todos umbandistas do lado de foraa entoaram a uma só vóz o Hino da Umbanda
Acena foi bonita mas sabemos que tudo poderia ter acabado de uma forma horrível até mesmo com agressões.
Mas nosso Pai Oxalá nos livrou de uma cena tão feia que seria se isso tivesse acontecido
Peço irmãos que divulguem o acontecido, e tomem cuidado, pois semana que vem outras pessoas estaram na praia e talvez aconteça de novo.

Que Oxalá nos abençoe sempre

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