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terça-feira, 24 de agosto de 2010

Liberdade Religiosa

A liberdade sempre foi o desejo mais ardente da gente que clama por seu direito de decidir.
Decidir sua vida seus destinos e até mesmo os desatinos que possa, por ventura, ter.
Pela história afora, temos lutado e derramado sangue em nome da liberdade; sofremos e nos revoltamos quando cremos que dela fomos privados.
Mas sabemos bem o que é ser livre?



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Os direitos que achamos ter conquistado, em verdade, já nos provê a tão preciosa liberdade?
Não adianta negar, queremos o direito de pensar de saber e de viver dentro daquilo que elegemos, por um motivo ou por outro, como sendo o melhor.
Entretanto, nos dias de hoje, quando, comparando com um passado ainda recente, nos considerando livres, faz-se inevitável o questionamento:
- Somos, de fato, livres?
Penso e reflito, mas sem opção, levo minha mente à condição de crente, pois somente aquele que sabe, não precisa crer, todo aquele que conhece não precisa aceitar, apenas ver.
Reconheço meus limites e por isso não me iludo, pois sei que minha liberdade é pouca.
Pouco posso fazer já que é pouco meu saber, e deste, necessito incondicionalmente, para poder optar, decidir, escolher.
Quando creio que decidi, vejo que apenas consenti, e assim vou, consentindo dentro daquilo que a vida, as circunstâncias e a minha própria ignorância me deixam entender.
A cultura onde cresci, que impregna minha mente consciente, assim como o conhecimento deste momento em que vivo, são o leme que conduz minhas escolhas, mas que me deixam a ilusão de ter feito aquilo que quis.
Mas pensando bem, descubro que fiz aquilo que pude, dentro de meu universo limitado e pequeno, cuja dimensão nem mesmo cogito, mergulhado que estou na escuridão daquilo que ouso chamar de minha evolução.
A pressão da vida, a necessidade de ser aceito e de me aceitar, de me integrar, diante das opções que não são tantas, me deixam poucas possibilidades já que ignoro o que eu poderia, e por isso simplifico.
Vou vivendo e aprendendo, aprendendo que não há liberdade se não houver conhecimento; que não posso arbitrar se não domino as chances, as conseqüências, as possibilidades.
Por isso classifico, agora, minha liberdade como condicional, condicionada que está, à minha capacidade de ser, de escolher, em última análise, de saber.
Explorar a vida já é uma escolha, talvez a mais próxima que podemos chegar da verdadeira liberdade, pois através desta busca, desta experimentação, vamos alimentando nossa mente para dar possibilidades ao nosso coração.
Tentativas, acertos e erros, diante dos caminhos, tão limitados que ainda se nos apresentam, para nós viajores remidos, de possibilidades infinitas, mas, ao mesmo tempo, de capacidades tão sutis.
Ainda carecemos de ver para crer, sentir para saber, condicionados pelas contingências da vida, pelas opções que a experiência vivida nos dá e quem sabe, acumulando a sabedoria, chegaremos à verdadeira liberdade, a liberdade do saber para poder escolher, a liberdade de saber viver, viver na luz e na harmonia, trabalhando pela nossa própria alegria que acaba gerando mais liberdade e mais felicidade.
Ser livre na escolha da religião é poder ter o respeito de um cidadão, respeitar o princípio básico da sociedade, como pode alguém excluir da cultura nossos passados espirituais, bondade e fraternidade em muitos foi tido somente como algo a esclarecer, mas como não poder deixar um semelhante permanecer em seu credo?
Caros irmãos nunca podemos falar de outras religiões na mesma fúria como fazem da nossa, podemos sim caminhar e praticar a bondade sempre, colhendo frutos e plantando flores nos caminhos que nosso Pai Oxalá nos ensinou.
Tolerância Religiosa é para nós que nas horas difíceis estamos ali justificando a segunda chance até dos desencarnados de outras religiões.

Saber para não precisar crer, aprender para crescer, ser para escolher. É assim que deve ser.



Paz Amor e Harmonia 
Emidio de Ogum 
http://espadadeogum.blogspot.com

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