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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

O que colocar no barquinho de Yemanjá





Muitas pessoas adorariam fazer seu barquinho, mas não sabem o que oferecer a Mãe Yemanja, o que colocar no barco é uma pergunta comum, vamos dar algumas dicas:

1- Compre um barquinho e coloque um pouco de alfazema nas mãos, passe em torne dele e faça uma oração, após a oração, coloque-o em um lugar alto, até o dia da entrega.

2- Monte seu barquinho em um lugar que você possa fazer com carinho sem ser atrapalhado por ninguém, faça orações ao colocar cada objeto ou rosa.

3- Algumas coisas são adoradas por Mamãe Yemanjá, tais como espelho, pente,perfume de alfazema, as flores são de qualquer cor, escolha aquelas que você esta precisando no momento, ou seja, amor, vermelha, branca união em geral, amarelas dinheiro.

4- Após montar o barquinho coloque seus pedidos escritos em pedaços de papel, pode colocar também pedidos de outras pessoas ou mesmo objetos e flores.

5- Ajeite tudo de forma harmoniosa, distribua o peso por igual, pode usar fita colante para segurar.

6- Após estar pronto, coloque um pouco de talco de alfazema nas palmas de suas mãos, assopre sobre o barquinho e não esqueça de falar algo a Mamãe Yemanja.

7- Coloque o barco na agua do mar, após sete ondas e deixe ser levado, se por acaso o barco virar, não pegue de volta, deixe como está, o seu pedido foi aceito e Mamãe ira lhe ajudar.


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IEMANJÁ, a grande mãe, o oceano que origina tudo. De seu ventre saíram todos os Orixás, dos seus seios correm os rios que fertilizam a terra. Como toda matriarca, é benevolente e preocupada com o bem-estar de todos, mas exerce uma autoridade mais pela astúcia que pela força.
Yemanjá é um orixá africano, cujo nome deriva da expressão ioruba Yèyé Omo ejá (Mãe cujos filhos são peixes). No Brasil, Yemanjá é um orixá muito popular e é reverenciada no Candomblé, no Batuque, no Xambá, no Xangô do Nordeste e na umbanda, uma   das maiores comemorações em honra à Yemanjá ocorre no último dia do ano em várias praias do litoral brasileiro. Antes e após a queima de fogos da passagem do ano, os devotos fazem oferendas à Rainha do Mar, um dos títulos dos quais ela é saudada.
Os devotos a presenteiam com flores, perfumes, velas, tanto na areia da praia, quanto nas ondas do mar.
Um dos nomes dados à Yemanjá é Janaina. Ela é a deusa do mar e protetora das mães e esposas.
                                                                                      barquinho
                                           

Lenda de Yemanjá
                                                                                  
Segundo o Candomblé

    Yemanjá era a filha de Olokum, a deusa do mar. Em Ifé, ela tornou-se a esposa de Olofin-Odudua, com o qual teve dez filhos, estas crianças receberam nomes simbólicos e todos tornaram-se orixás. Um deles foi chamado de Oxumaré, o Arco-Íris, “aguele-que-se-desloca-com-a-chuva-e-revela-seus-segredos”. De tanto amamentar seus filhos, os seios de Yemanjá tornaram-se imensos.
            Cansada da sua estadia em Ifé, Yemanjá fugiu na direção do “entardecer-da-terra”, como os iorubas designam o Oeste, chegando a Abeokutá. Ao norte de Abeokutá, vivia Okerê, rei de Xaki. Yemanjá continuava muito bonita. Okerê desejou-a e propôs-lhe casamento. Yemanjá aceitou mas, impondo uma condição, disse-lhe: “Jamais você ridicularizará da imensidão dos meus seios.” Mas, um dia, ele bebeu vinho de palma em excesso. Voltou para casa bêbado e titubeante. Ele não sabia mais o que fazia. Ele não sabia mais o que dizia. Tropeçando em Yemanjá, esta chamou-o de bêbado e imprestável. Okerê, vexado, gritou: “Você, com seus seios compridos e balançantes! Você, com seus seios grandes e trêmulos!” Yemanjá, ofendida, fugiu em disparada.
            Certa vez, antes do seu primeiro casamento, Yemanjá recebera de sua mãe, Olokum, uma garrafa contendo uma poção mágica pois, dissera-lhe esta: “Nunca se sabe o que pode acontecer amanhã. Em caso de necessidade, quebre a garrafa, jogando-a no chão.” Em sua fuga, Yemanjá tropeçou e caiu, a garrafa quebrou-se e dela nasceu um rio. As águas tumultuadas deste rio levaram Yemanjá em direção ao oceano, residência de sua mãe Olokum. Okerê, contrariado, queria impedir a fuga de sua mulher.
Querendo barrar-lhe o caminho, ele transformou-se numa colina, chamada, ainda hoje, Okerê, e colocou-se no seu caminho, Yemanjá quis passar pela direita, Okerê deslocou-se para a direita, Yemanjá quis passar pela esquerda, Okerê deslocou-se para a esquerda. Yemanjá vendo assim bloqueado seu caminho para a casa materna, chamou Xangô, o mais poderoso dos seus filhos. Xangô veio com dignidade e seguro do seu poder, Ele pediu uma oferenda de um carneiro e quatro galos, um prato de “amalá”, preparado com farinha de inhame, e um prato de “gbeguiri”, feito com feijão e cebola e declarou que, no dia seguinte, Yemanjá encontraria por onde passar. Nesse dia, Xangô desfez todos os nós que prendiam as amarras da chuva, começaram a aparecer nuvens dos lados da manhã e da tarde do dia, começaram a aparecer nuvens da direita e da esquerda do dia e quando todas elas estavam reunidas, chegou Xangô com seu raio. Ouviu-se então: "Kakara rá rá rá" … Ele havia lançado seu raio sobre a colina Okere. Ela abriu-se em duas e, "suichchchch" … Yemanjá foi-se para o mar de sua mãe Olokum, aí ficou e recusa-se, desde então, a voltar em terra.



Paz Amor e Harmonia
Emidio de Ogum
http://espadadeogum.blogspot.com

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