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terça-feira, 21 de junho de 2011

Exú é Mojubá - Afinal quem são os Exús?


Exú é Mojubá !!!

Vamos falar um pouco sobre um tema bastante solicitado pelos nossos leitores: Exu! Não é à toa que muitos pedem para publicarmos artigos sobre Exu, afinal é a representação do maior mistério, da maior fonte de controversas e da maior força da nossa Umbanda. Costumo dizer que Exu faz a guerra para trazer a paz; que Exu é aquele que tudo sabe, tudo vê, tudo ouve e que sem Exu não se pode fazer absolutamente nada, conversando com muitos amigos e amigas Pais Espirituais, todos dizem a mesma coisa em dia de Gira de Exú e Pomba Gira a casa esta cheia, porque eles trazem tanta fascinação?
Ainda é um mistério para muitos mas vou dizer o que me disse um Senhor "Tata Caveira, -  Os pés de quem chega não são comandados pelas matérias, são sim comandados pelo seu interior, uma sensação e vontade de ter que ir ao encontro dos Exús é dado ao cérebro daqueles que involuntariamente pedem por uma intersecção, assim sem perceberem estão diante de nós". 

Mas, enfim, quem é Exu?

EXÚ – palavra em yorubá (Èsù) pode ser traduzida como esfera. O simbolismo do círculo é muito antigo e encontrado em várias culturas: ele representa o infinito, o que não tem começo nem fim e está em todos os lugares.

Exú é um Deus da mitologia yorubá e afro-brasileira. É a divindade mais controversa do panteão afro-brasileiro, talvez por ser o mais intrinsicamente humano de todos os Orixás. Ele é o Mensageiro dos Deuses, seu poder é o de receber e transportar os pedidos e oferendas dos seres humanos ao Orum, o mundo dos Deuses. É o Senhor dos caminhos, das encruzilhadas, das trocas comerciais e de todo tipo de comunicação. Por isso, ele é o movimento inicial e dinâmico que leva à propulsão, ao crescimento e à multiplicação.

Exu na Umbanda é Orixá, é Guardião e Guia, é força, energia e potência Divina que atua sob ação da Lei Maior, ativando e cessando nossos carmas. São espiritos iluminados que, de forma muito peculiar, conhecem nosso íntimo e nossa conduta muito mais que nós mesmos e através desse conhecer amplo é que ativam em nossa vida nossas maiores provações.

Não são duais na concepção da palavra, mas atuam vigorosamente em nossa dualidade proporcionando-nos apenas o que nos é de merecimento e, claro, que essa atuação é muitas vezes enxergada por nós como uma ação externa, como uma ação de Exu, e dificilmente como sendo nossa. Sendo assim, Exu não faz o mal, muito menos faz o que queremos ou o que pagamos, Exu não é nosso escravo ou nosso serviçal, Exu não nos deve nada, nós é que devemos a Ele.

Portanto, pedir algo a Exu, só se for proteção, proteção e proteção. Afinal, Ele já sabe o que merecemos.

DIA DA SEMANA – Segunda feira – é um dia propício para magias e rituais que invoquem paz, fertilidade, harmonia e meditação. A energia lunar do dia favorece novos começos e confere poder.

CONTAS – pretas (neutraliza/absorve) e vermelhas (ativa/irradia), reafirmando a energia da contradição de Exu.

PADÊ – palavra yorubá que significa ENCONTRO ou REUNIÃO, durante a qual Exu é chamado, saudado, cumprimentado e enviado ao além com a intenção de convocar outros deuses para a festa e, ao mesmo tempo, tem a função de afastá-lo para que não perturbe a boa ordem da cerimônia

OGÓ – bastão de Exu, é um bastão com cabaças que representa o falo. Espécie de cetro mágico com que ele se transporta aos lugares mais longínquos, tem o poder de atrair pelo seu poder magnético. Do ioruba ògo, “porrete usado para defesa pessoal”.

FALO – representa a fertilidade da vida, o poder sexual, reprodutivo e gerativo. Nas “religiões da natureza”, o sexo é um ato sagrado. E se ele é sagrado, seus frutos também são. A noção de pecado original seria uma aberração nesse sistema religioso; além disso, um dos ideais do estilo de vida iorubano era ter uma família numerosa e, portanto, o culto a Exú fazia-se essencial.

TRIDENTE – tradicionalmente divino nas culturas pagãs anteriores ao Cristianismo, por isso a cultura católica fez questão de pregar o inverso, para facilitar a conversão de seus fiéis com que esquecessem os mistérios a que tinham acesso direto. Agora o único acesso a qualquer mistério estaria na mão de um Sacerdote Católico. Podemos citar ainda os tridentes de Netuno, Posseidon e Shiva, entre outros. Tridentes mostram o valor divino concedido a eles; a trindade; o alto, o meio e o embaixo; Céu, Mar e Terra; Luz, sombra e trevas;

ENCRUZILHADA – cruzamento vibratório, representa a dualidade, a escolha, as possibilidades e o livre arbítrio.

Que a Divina Luz esteja entre nós
Emidio de Ogum
http://espadadeogum.blogspot.com

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