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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Oxalá amai vos uns aos outros como amai a ti mesmo.




                Se perguntarmos na rua “é melhor amar ou não amar?”, provavelmente as respostas não variam muito: “é melhor amar”, “amar é bom”, “amar faz-nos bem”. 
Mas se a seguir perguntarmos “e o que é o amor?”, teremos quase tantas respostas diferentes quantas pessoas…
                Parece que nunca como hoje o amor foi tão enaltecido, falado, sublinhado, desejado, cantado, apresentado como a melhor coisa. Mas, provavelmente nunca como hoje, o ser humano se viu tão confuso e baralhado na hora de dizer o que é o amor.
                Nós sabemos! Não somos melhores que ninguém. Mas sabemos. Oxalá disse-nos o que é o verdadeiro amor. Disse e mostrou. Amou-nos. Ama-nos.
                Nós também dizemos que o amor é importante, o mais importante. Dizemos mais: com Oxalá sabemos que o amor entre nós será o sinal de que somos Umbandistas. Mas qual amor? Sermos boas pessoas, bem comportadas? Sermos amigos dos nossos amigos? Termos interesse e simpatia por quem sofre e precisa de nós? Tudo isso pode ser importante, mas Oxalá o que diz é muito mais: é como Ele nos ama que somos chamados a amar-nos uns aos outros.
                Então a primeira coisa a fazer é calarmo-nos diante do seu amor por nós, contemplar esse amor, em silêncio de adoração. Como é possível um amor assim? Só dom, só oferta, só entrega de vida até dar a própria vida. Silêncio…
                Deus é amor. está presente em Oxalá. Ele não só nos tem o amor supremo, Ele é o Amor. E é com Ele que nós vamos percebendo cada vez mais como é o amor autêntico, verdadeiro. Não o amor das novelas, não o amor mesquinho, não o amor que espera retribuição.
                Dizem-nos Amar é dar e receber. Fica bem nos postais, mas é mentira. Amar é dar, amar é dar-se. Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida pelos que ama, disse e fez Oxalá. 
               E este ensinamento que nos deixa – Como Eu vos amei…amai-vos – aparece na altura em que Oxalá  já sabe que a sua desencarnação estava para acontecer, aquela desencarnação sofrida, mas ao mesmo tempo livre. Uma desencarnação por amor, em amor, que o amor resgata, saindo vencedor para oferecer gratuitamente vida.
                Como é o nosso amor? Um amor pequenino, calculista – dou para que me dês. Sempre misturado com grandes doses de egoísmo, à espera do aplauso, do reconhecimento e da retribuição. Mas esse não é o verdadeiro amor, o amor digno desse nome. Só Oxalá tem esse amor puro e autêntico. E nós que queremos ser seus discípulos não podemos deixar de obedecer a este mandamento, porque sabemos que assim seremos felizes, muitos fazem a caridade na Umbanda e esperam a retribuição e sua vida, sofrem e diminuem a fé, ai abandonam o sacerdócio, porque não entendem que a Umbanda tem que se doar e não esperar nada em troca, somente o sorriso e o amor daquele que foi contemplado com uma graça.
                
                Ao longo da história quantos homens e mulheres experimentaram este amor, acolheram-no e, por isso, viveram-no com os outros! Foram chamas de amor para os outros, no serviço, no dom. Mas também hoje é possível este amor que tudo renova, que constrói e que salva, imagine um grande círculo onde cada pessoa ama a sua direita, com certeza terá a sua esquerda o amor do seu amigo, e quanto mais intensidade de amor colocar a sua direita maior receberá do seu amigo a sua esquerda, este é nosso mundo, não tem troca, e sim receberá quando ofertar.

               Esta Palavra é igualmente para os dias de hoje. É para qualquer um de nós. Não precisamos estar esperando nenhum dia especial. Hoje mesmo sou chamado a escutar esta palavra e a acreditar que Oxalá tocou em mim, e tem poder para a fazer acontecer na minha vida. Melhor, só Ele pode cumprir esta palavra, só Ele tem o poder de mudar minha vida, que derrame o amor em nossos corações nos faz amar até ao fim, ou seja para sempre... que assim seja!


Que a Divina Luz esteja entre nós
Emidio de Ogum
http://espadadeogum.blogspot.com
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