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domingo, 26 de julho de 2009

Dono de que meu Pai?


Dono de que meu Pai?
Se nas minhas caminhadas eu não segui seus conselhos, se quando pediram minha mão eu neguei e dei as costas ao meu semelhante, quando pequeno pensava somente em crescer e obter coisas materiais, passava muitas vezes frente a sua casa e não tinha coragem de entrar, pensava que um dia poderia entrar mais não agora pois a pressa tomava meu corpo, dizia não ter tempo naquela hora, não pensava que quando o via naquela cruz, seria ela o símbolo do seu sofrimento, como aquela cruz que comprei banhada em ouro, pendurei-a em meu pescoço mas esqueci de coloca-la em meu coração, simbolizei ser humilde como o senhor mas não passou de um símbolo tolo, pois de nada valeu, carreguei-a comigo nos meus atos mais infortúnios, em meu peito estava ela frente as meus erros, e muitas vezes deixei de olha-lo somente coloquei-o em um lugar seguro pois o produto em que fora fabricado para mim era mais caro do que seu significado, meus pensamentos não foram aqueles que outrora o senhor pregou, percebi meus erros quando precisei de seu conforto, esqueci de cultiva-lo em meu coração, poderia agora estar mais confiante mas estou com medo, sei que pequei mas o perdão que lhe peço é o de um filho que errou por pensar estar quites com o senhor entrando e saindo de templos, invocando perdoes e recitando palavras, esquecia-me do mais importante praticar seus ensinamentos, hoje estou muito velho e se tivesse uma nova chance eu não cometeria os mesmos erros, começaria a não quere mais sonhar em meu próprio destino e sim no destino de meus irmãos, viveria todo momento em eterna vigília do sagrado, estaria sempre ao seu lado e dos seus queridos filhos de fé, levaria sua palavra comigo e transmitiria a todos que encontra-se por meu caminho.

Então Jesus respondeu – filho, agora terás uma segunda chance, para fazer tudo isso que me pedes somente poderás ser um sacerdote, não importa de que religião seja, mas que caminhe sempre em meu nome, dirás a todos meus ensinamentos e serás feliz, pois somente uma pessoa que ajoelha-se ao perdão poderá encontrar novamente nosso Pai.

Autor Emidio de Ogum

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