Umbanda Sagrada: Refletiu a Luz Divina, com todo seu esplendor; Vem do Reino de Oxalá, Onde há paz e amor; Luz que refletiu na Terra, Luz que refletiu no Mar; Luz que veio de Aruanda, Para tudo iluminar; A Umbanda é paz e amor; É um mundo cheio de Luz; É força que nos da vida; E a grandeza nos conduz; Avante Filhos de fé, Com a nossa Lei não há; Levando ao mundo inteiro, A Bandeira de Oxalá.
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sábado, 24 de outubro de 2009
Cabocla Iara
DEUSA IARA
Que a paz de Oxalá esteja com todos
Bem irmãos a postagem de hoje é o mito e a história de uma figura muito popular do nosso folclore, Iara é a deusa encantada das águas doces, diferente do deus Rudá que é o deus do mar, cultuado pelo povo indigêna, é a deusa mais ligada a Mamãe Oxum, a Cabocla Iara é uma cabocla muito conhecida na Umbanda, alguns afirmam ser irmã da Cabocla Jurema, mas de certo o que se sabe é que esta entidade é uma das falanjeiras da linha de Oxum, bem mesmo como diz o ponto:
Iara, deusa sagrada
dos rios dos manjerais
Iara, deusa sagrada
flecheira de Oxalá
nas matas que ela domina
não deixa filhos tombar
Oh Juremá, lara lara lara
Oh Juremê lere lere lere
Oxum lá nas cachoeiras
nas águas de Oxalá
Cabocla das Cachoeiras
É sereia em alto mar
Oh Juremá, lara lara lara
Oh Juremê lere lere lere
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Então é certo que está entidade vibra na corrente de Oxum, abaixo segue o mito e a história desta Deusa tupi-guarani.
Iara ou Uiara (do tupi 'y-îara "senhora das águas") ou Mãe-d'água, segundo o folclore brasileiro, é uma sereia. De pele morena clara e cabelos negros, tem olhos verdes e costuma banhar-se nos rios, cantando uma melodia irresistível. Os homens que a vêem não conseguem resistir a seus desejos e pulam nas águas e ela então os leva para o fundo do rio, de onde nunca mais voltam. Os que retornam ficam loucos e apenas uma benzedeira ou algum ritual realizado por um pajé consegue curá-los. Os índios têm tanto medo da Iara que procuram evitar os lagos ao entardecer.
A História
Iara antes de ser sereia era uma índia guerreira, a melhor de sua tribo. Seus irmãos ficaram com inveja de Iara pois só ela recebia elogios de seu pai que era pajé, e um dia eles resolveram tentar matá-la. De noite quando Iara estava dormindo seus irmãos entraram em sua cabana, só que como Iara tinha a audição aguçada os ouviu e teve que matá-los para se defender e, com medo de seu pai, fugiu. Seu pai propôs uma busca implacável por Iara. Conseguiram pegá-la; e como punição Iara foi jogada bem no encontro do rio Negro e Solimões. Os peixes a trouxeram à superfície e de noite a lua cheia a transformou em uma linda sereia, de longos cabelos negros, brilhantes e sedosos além de olhos azuis da cor do céu, com uma voz muito divina e uma beleza que enfeitiça os homens que a vêem. Iara era, segundo outros a deusa dos peixes e dos pescadores
O Mito
Moça bonita, de cabelos demasiadamente longos, que sempre mora nas águas perto das matas. Pode morar no mar, nos rios, nos lagos, nas cachoeiras e nas lagoas.
Vez por outra, nas horas mortas da noite, especialmente em noite de luar, canta.
Diz que duma voz tão boa, bonita e tocante que o homem que a ouve morre de paixão por ela.
Quando o Homem se apaixona por ela, ele é levado ao fundo das águas (mar,rio,cachoeira,lago ou lagoa)e é devorado pela Iara
Não se entende nada de suas cantigas porque canta em língua indígena. Se a mãe-d'água por acaso um dia morrer, sua fonte seca.
Axé a todos
Emidio de Ogum
http://espadadeogum.blogspot.com
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