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terça-feira, 20 de outubro de 2009

LEÃO: signo fixo masculino do elemento fogo, regido pelo Sol.



LEÃO: signo fixo masculino do elemento fogo, regido pelo Sol.

Anatomia: coração, olhos, coluna, parte superior das costas, aorta, coronárias.

O leonino tem consciência de si, é certo de sua personalidade. Vai se apresentar ao mundo de forma dramática, firme ou arrogante, para ganhar o reconhecimento social, para conquistar o lugar que acha merecer. Gosta de ser o centro das atenções, sente-se como um líder ou autoridade. Afinal, é um rei, tem sua dignidade e o seu orgulho, não pode ser comparado a qualquer um, está aí para ser admirado e aplaudido. Por isso, vai se sentir bem numa posição de destaque: a glória é mais importante que o dinheiro. Dinheiro, qualquer trabalhador consegue; a glória é para os eleitos. Mas isso lhe traz pequenos problemas também: aquele que é o centro das atenções acarreta inveja e oposição, e isso aborrece muito o leonino que quer ser amado por todos. E para esconder que isso lhe incomoda, passa a ostentar ou a gastar ou a fazer grandes gestos. Passa a ter a sua sombra: o complexo de poder e de divindade, daí a tirania, o despotismo, a teimosia, a soberba..

Mas o leonino satisfeito é uma das coisas mais belas de se ver. Brilha como um Sol radiante e aquece quem está por perto. É gentil e cavalheiro, generoso, idealista, simpático, protetor, sabe tomar decisões. É liberal e sabe que tem muito a oferecer. Claro que, de volta, espera gratidão, devoção e lealdade. É aí que mora o perigo: tornando-se intoxicado com seus ideais e ilusões, mas ao mesmo tempo esperando reinar, acaba se separando dos seus ideais.

É doméstico, mas precisa mandar em casa. Ou em qualquer lugar. Por isso, chamam-no de exibicionista; entretanto, é apenas consciência de si. Alguns almejam ser; Leão já é!

É um intuitivo, está à frente do seu tempo, mas, como dá importância ao seu papel social, mantém-se conservador e sente-se bem com a tradição. A vontade do leonino está centrada no seu coração: é um emocional. Extrovertido e radiante, é capaz de injetar vida onde toca.

É auto-suficiente. Não gosta de se envolver com ninharias nem discutir mesquinharias, pois seu interesse está voltado para as grandes coisas já que ele é o rei, é responsável e assume cargas, mesmo que seja para mostrar o seu poderio. É um showman nato, sabe entreter as pessoas, é magnético. Ele pensa: EU. Orgulho ferido é a pior coisa que pode lhe acontecer; a palavra humildade não consta do seu vocabulário. Faça-o feliz e ele lhe fará feliz!

Essa personalidade independente do leonino é a maior responsável por seus êxitos e fracassos. Só que o leonino não erra; prefere morrer do que lhe pegarem num erro em flagrante. Leão é a regra do jogo, a etiqueta, a ética, a palavra dada, a lealdade que não admite dissensão.

Leão não quer impor a sua personalidade: ele já é. Pode ser a extroversão e a exibição, a ação e a espontaneidade. No entanto, esse tipo de comportamento leonino quase agressivo - como prolongamento de sua ostentação, onipotência, de voltar-se à si mesmo, de distorcer a sua realidade - pode tornar-se no seu oposto: é quando vemos o Leão tímido, o gatinho.

O gatinho é o Leão que se reprimiu e se introverteu; que se omite e usa a sua suposta timidez para negar uma realidade que ele vê, e não aceita, porque não se acha confortável nela, porque não tem coragem.

A sua timidez, doença séria para este signo, é uma tentativa de parar o tempo ou o outro, uma defasagem entre o que quer e o que recebe. Esse leonino tem medo, é impotente, não consegue chegar a seu palco, não vive aqui e agora. A sua única criação é gerar um impasse nas suas relações e na relação com ele mesmo.

Surgem terríveis depressões porque ele se sente, literalmente, esmagado, achatado. Não sabe mais fazer uma mágica ou um milagre, não sabe o que dirigir e sente vergonha do vazio da sua existência e da mediocridade em que se colocou. Torna-se o fracassado que quer mudar mas está enterrado na covardia da sua rigidez.

Outra situação possível é o leonino querer realizar-se através do filho, ou seja, um filho educado para se adaptar ao padrão de comportamento aprovado socialmente. Esse filho não é mais um ser humano, é um instrumento. A realização do pai/mãe leonino no filho. O filho que tem que ser tudo que o pai/mãe não foram ou não conseguiram ser. Foi-se a espontaneidade da criança, cobrada e transformada numa suposta obrigação que ela deve aos pais, o que pode gerar revolta, agressão, intolerância, mau humor, rigidez, prepotência da criança ou do pai/mãe. Tudo vira EU QUERO!

Quando o leonino insiste em se exibir, em ser mais que os outros de qualquer forma, está apenas se justificando da sua não aceitação e da sua vergonha. É o tirano, o capitalizador da platéia; desde que seja apreciado, nada mais importa. Esse Leão perdeu o brilho do Sol!

Características positivas: dramático, idealista, orgulhoso, ambicioso, criativo, majestoso, romântico, generoso, autoconfiante, otimista.

Características negativas: vaidoso, preocupado com status, arrogante, medo do ridículo, cruel, jactancioso, pretensioso, autocrático.

Axé a todos
Emidio de Ogum
http://espadadeogum.blogspot.com

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