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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Procura-se o dono

Procura-se o dono

Foi encontrado em cima de um morro.
Próximo a um buraco que outrora fora fincado uma cruz.
Esta sujo de sangue, talvez a pessoa que usara machucou-se muito.
Sua dimensão é comum cabe em qualquer cabeça humana.
Cuidado ao segura-la tem espinhos cortantes.
Não tente experimenta-lo pois pode feri-lo.
Foi um presente pois alguém achou que o dono era Rei.
Aparentemente não tem valor nenhum pois não é de ouro nem prata.
È muito antigo deve ter mais de 2000 anos, valor histórico ainda não se sabe, alguns falam que valeu muito e outros que de nada valeu.
Seu uso, ainda não se sabe pra que foi feito.
Quantos espinhos tem?
Talvez a mesma quantidade de homens na terra.
Como saber quem foi o dono?
Tem que nos dizer pra que serve hoje este estranho adorno.
Tem algum igual?
Não somente réplicas, fotos, e desenhos parecidos, muitas vezes em peitos, paredes e lugares que nem se sabe porque estão ali.
Pode levar pra casa?
Pode sim, e não precisa mostrar documento de posse pois não existe.
Ressalva, quem retirar deve mostrar a todos que possui, é item obrigatório, assim saberemos publicamente quem é seu dono.
Deve guarda-lo em um cofre?
Não pois ninguém tem interesse de rouba-lo.
Se outro vier procura-lo?
Impossível, pois somente um homem poderia ter usado algo assim, ainda mais com a serventia na retirada dos sofrimentos dos outros.


Que a Divina Luz esteja entre nós
Poema de Pai Emidio de Ogum
http://espadadeogum.blogspot.com

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