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terça-feira, 20 de outubro de 2009

LIBRA : signo cardeal do elemento ar, regido por Vênus.



LIBRA : signo cardeal do elemento ar, regido por Vênus.

Anatomia: rins, apêndice, parte inferior das costas, glândulas supra-renais.

Para o libriano, a importância está nos relacionamentos, na troca entre as pessoas, é a comunidade, o viver juntos, o conviver social e intelectualmente. O que interessa é o papel social, os valores aprovados pela sociedade, querer agradar e harmonizar. Não é bonito nem aceitável brigar ou fazer grosserias. As boas maneiras contam.

Para provar que merece o apoio social, o libriano é capaz de exagerar e sacrificar-se em obrigações sociais, às vezes inúteis, como manter um casamento falido ou comparecer a festinhas maçantes. Ele pertence ao grupo, precisa ter uma companhia e, para isso, é capaz de atitudes diversas, desde representar, inventar coisas, fingir que está contente, etc.

Faz aquilo que acha que será bem aceito, podendo ser oportunista, instável, hipócrita. Mas há orgulho, suscetibilidade, consciência das inadequações, inquietação porque quer ter sucesso em sociedade. Relaciona-se impessoalmente e, por dentro, tem um padrão de ideal difícil de preencher. O ideal entra em conflito com aquilo que a sociedade espera e cobra. Então, indecisão e nervosismo.

O relacionamento é uma coisa muito séria para o libriano. Ter uma relação ideal, feliz, harmoniosa, é quase como uma questão de vida e morte. Discussões desequilibram a balança; barulho e agressividade incomodam. Libra é refinamento e paz, o desejo de agradar; é forma para trazer beleza e ordem, e qualquer relação permanente está dentro da forma aprovada. Argumentar, debater sobre qualquer coisa desde que não seja preciso tomar uma decisão imediata, o que pode mexer com um dos pratos da balança. Compatibilizar, defender os prós, apontar os contras, avaliar. Difícil é concluir, pois todos os lados têm uma vantagem. Irresolução intelectual porque se coloca no lugar dos outros, enfatiza a mente mas esquece a emoção. Tem medo das situações dramáticas pois não há estética no drama. Seu envolvimento é com o exterior de si mesmo. Quer uma relação igual e perfeita, justa, os mesmos direitos.

O outro é o eu. Reflete-se no outro. A democracia. A paz, jamais a guerra. Está sempre envolvido numa relação porque sozinho se desequilibra; precisa do outro para dialogar. Entretanto, no casal, sob as aparências, quem manda é o libriano.

Um bom remédio para Libra é conversar e discutir amigavelmente sobre qualquer coisa. Também é sujeito a crises de apatia em que necessita ficar num ambiente sossegado até se recuperar. Multidão lhe incomoda; sente-se melhor numa relação a dois. É influenciável porque afirma-se através das outras pessoas.

Compreende o sexo oposto. É estratégica: consegue chegar a pessoas que os outros achariam impossível chegar. Seduz e foge, porque é capaz de fazer charme para todo mundo no afã de querer ser apreciada por todos. Não enxerga com o coração; vê com o intelecto, distanciada da emoção.

O conflito libriano é não ser aceito pelo que é, mas pelo que deve ser; a preocupação de não ser abandonado é que cria dependência, pontos de apoio às vezes opressivos e, pior que tudo, viver na expectativa de atestados que lhe garantam uma boa posição, cada vez mais vaidoso conforme a hierarquia de quem deu ou aceitou esses atestados, e humilhados se os atestados forem questionados e desvalorizados. Mas aí ocorre um problema: se o próprio indivíduo não se aceita, ele acaba desvalorizando quem o aceita. "Se eu não presto, ele é pior que eu, porque me aceita".

Surgem, como compensação, situações que o tornam mais alienado: a submissão à autoridade, despersonalizar-se perto da hierarquia maior, imitar o que é socialmente válido, empolgar-se com líderes, superstars, etc., porque não quer ser confundido com o que é desvalorizado ou não está na moda: não querer morar no subúrbio ou só comprar em lojas de categoria, ou usar certas etiquetas conhecidas, por exemplo.

Interiormente, a vergonha de ser pego em flagrante numa coisa qualquer que considere feio. Ter vergonha é apenas não aceitar que não se aceita. Estremece se pensar em deixar cair a máscara e lhe descobrirem os pés de pavão. Neste caso, procura mil justificativas, explicações, esconder a parte que considera vulnerável, tampar o sol com a peneira.

Existem meios de esconder a vergonha, mas ela não deixa de existir. A pessoa, então, resolve simplesmente negar que tenha vergonha. Só que tem de pagar um preço muito alto por isso, por escapar de viver integralmente: o preço de não ser aceita ou de ter mais necessidade ainda de ser aceita. Aí, torna-se uma deslocada, rejeitada, à procura constante de agradar, engolir desaforos, fazer concessões, enfim, qualquer recurso para ter um relacionamento e ser alguém. Nessa situação de faz de conta, vem uma terrível depressão ou apatia pois fingir é uma das coisas mais difíceis de se fazer, por muito tempo, impunemente.

Características positivas: cooperativo, persuasivo, amistoso, amante da paz, refinado, imparcial, artístico, diplomata, sociável.

Características negativas: inconstante, apático, intrigante, a paz a qualquer preço, rabugento, indeciso, desanima facilmente.

Axé a todos
Emidio de Ogum
http://espadadeogum.blogspot.com

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