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domingo, 2 de maio de 2010

Aguas de Xango

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Poema Aguas de Xango

As pedras filtram as aguas que pairam nos leitos dos lagos
Pedras de Xango, que imantam a agua da justiça.
Credo e perdão aos homens injustiçados
Contorno firme nas curvas dos cascalhos
Pedra bruta a ser entalhada pelo amor ao proximo
Aguas solidificadas no aconchego dos rios
Correm ronda da pratica do bem maior
Corte certeiro como o machado da Fe
Rasga a mente dos praticantes do mal
Consola no afago da Leoa o carinho da mãe natureza
Conduz seu brado de guerreiro nos silencio das pedras sobrepostas
Pontudas pedras que machucam os incautos dissimulados
Perpetuo santuario rigido e escalado pelos justos.
Cor de mato selvagem modificam pedras umidas da espera
Pedras esculpidas pelo tempo fazendo as estradas das aguas
Aguas de Xango empossadas nas bacias da pedreira
Saciando a sede dos animais, passaros e dos irmãos de Fe
Corre serena em busca da Justiça, mas com calma espera tranquila
Aguardo o justo acorde da sintonia do murmurio dos ventos
Santa agua bendita que Xango busca nas entranhas da terra
Derruba as nos vales da Mamãe Oxum, com a certeza do acalanto
Restabelece os minerios da sabedoria e exatidão
Mistura de agua, terra, e flores caidas das arvores do amor.
Pedra umida de Xango, purificada nos ventos de Iansã
Empurradas por esse vento aguas benditas para saciar nossa sede de justiça
Sarava Pai Xango das pedreiras e das aguas imantadas.

Autor Emidio de Ogum

Paz Amor e Harmonia
Emidio de Ogum
http://espadadeogum.blogspot.com

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