Umbanda Sagrada: Refletiu a Luz Divina, com todo seu esplendor; Vem do Reino de Oxalá, Onde há paz e amor; Luz que refletiu na Terra, Luz que refletiu no Mar; Luz que veio de Aruanda, Para tudo iluminar; A Umbanda é paz e amor; É um mundo cheio de Luz; É força que nos da vida; E a grandeza nos conduz; Avante Filhos de fé, Com a nossa Lei não há; Levando ao mundo inteiro, A Bandeira de Oxalá.
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quinta-feira, 4 de junho de 2009
Umbanda - O Indiozinho a procura da Pena
Um lindo indiozinho saiu pela primeira vez da sua aldeia a procura de uma pena para fazer seu cocar, queria uma bonita podia ser azul, amarela, verde ou de qualquer cor, procurava com seus olhos pequenos um pássaro para retira-la, mas quando chegava perto de um, tinha dó de machucar o pássaro e desistia, não sabia como fazer para ter coragem e retirar a pena, era cobrado pelos outros indiozinhos da aldeia pois todos já possuíam a sua pena, todo dia entrava o indiozinho na mata, mas voltava sempre com as mãos vazias, zombavam dele os outros guerreiros mirins, pois ainda era o único com o cocar vazio, certo dia levantou bem cedo, entrou na mata disposto a encontrar a tal pena, mas tudo na vida não é por acaso, viu em sua frente um filhote de pássaro agonizando pois caiu de seu ninho, pegou-o com as mãos e subiu a grande arvore do qual o passarinho despencara, arranhou-se quase desistiu, mas continuou, já um pouco alto começou a escorregar, mas cravou suas unhas no caule da arvore sustentando seu corpo, quase deixei cair o passarinho quando um galho quebrou-se mas conseguiu segura-lo e continuou subindo, chegando no topo da arvore, recolocou o passarinho no ninho, e começou a descer a arvore, já exausto chegou ao chão, deitou-se nas suaves folhas caídas e começou a cochilar,
acordou de repente com um cantar estranho de um pássaro enorme, ficou com medo e preparou-se para correr, mas de repente antes disso o pássaro em sinal de agradecimento retirou com seu bico a maior pena de sua cauda, derrubando-a sobre as mãos do indiozinho, era a mãe pássaro daquele filhotinho que acabara de ajudar, o indiozinho sorriu, a pena era branca, muito longa por sinal, nunca tinha visto pena tão bonita entre seus amigos, colocou-a no cocar e foi de encontro a sua aldeia, quando lá chegou todos admiraram tal pena rara e logo foi chamado por todos para relatar como a encontrou:
Contou a sua historia a todos, e o Pajé de pronto com a palavra, logo fez entender a todos presentes a seguinte lição: Tudo que precisamos procuramos com o coração, muitas coisa só viram através dele, as dificuldades virão mas não desista pois Tupã e a natureza saberão recompensar os bons filhos. Em seguida pelas mãos do Pajé o indiozinho foi batizado de Caboclo Pena Branca.
Autor Pai Emidio de Ogum
http://espadadeogum.blogspot.com
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