Umbanda Sagrada: Refletiu a Luz Divina, com todo seu esplendor; Vem do Reino de Oxalá, Onde há paz e amor; Luz que refletiu na Terra, Luz que refletiu no Mar; Luz que veio de Aruanda, Para tudo iluminar; A Umbanda é paz e amor; É um mundo cheio de Luz; É força que nos da vida; E a grandeza nos conduz; Avante Filhos de fé, Com a nossa Lei não há; Levando ao mundo inteiro, A Bandeira de Oxalá.
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segunda-feira, 13 de julho de 2009
Ervas da Jurema
Ervas da Jurema
Assento meus pés firmes no chão, ainda meio atordoados com a vibração presente, recebo em minhas mãos o que foi me dado, a minha frente o calor do incensário, envolto da fumaça das ervas imantadas, um cheiro de amor fraterno paira no ar, aqui esta presente a limpeza de meu corpo físico, o incensário vem em minha direção como uma flecha certeria fincando em meu peito sua proteção, efetuo um giro rápido arrebatando sua extenção e direcionado-a, sinto tranformar-se em uma longa corda, seguidamente posta-se a altura de meus braços, agradeço e recolho as vibrações presentes nas minhas mãos, com um pequeno giro envolvendo esta corda e efetuo o circulo da imantação em volta de meu corpo, trazendo como um rabo de cometa a fumaça, forma-se uma proteção em meu corpo como se fosse o laço do boiadeiro, ligeiramente recolho sua ponta em minhas mãos e a enrolo em meu peito, puxando com força e circulando até a altura de minha cabeça, emanando todo meu corpo e articulando tudo em forma de amor os meus pensamentos, sua ponta acerta como uma flecha certeira a fonte de meu cérebro parando alguns segundos, firmando posteriormente o lado de trás de minha cabeça desta forma saudando o senhor da justiça, cai-se minhas mãos estendidas ao longo de meu corpo o restante da imantação fixada no ar, meus olhos fixos notam o descer dessa formosa fumaça, caindo gradualmente como flocos de neve sobre minhas mãos, estas espalmadas a frente saudando a rainha do mar.
Em um toque sutil, junto minhas mãos em sinal de agradecimento e direciono-as ao conga em busca de meu Pai Oxalá, oferecendo meu corpo a suas divindades, para ser utilizado em busca do acalanto das dores dos necessitados.
Autor Emidio de Ogum
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