Umbanda Sagrada: Refletiu a Luz Divina, com todo seu esplendor; Vem do Reino de Oxalá, Onde há paz e amor; Luz que refletiu na Terra, Luz que refletiu no Mar; Luz que veio de Aruanda, Para tudo iluminar; A Umbanda é paz e amor; É um mundo cheio de Luz; É força que nos da vida; E a grandeza nos conduz; Avante Filhos de fé, Com a nossa Lei não há; Levando ao mundo inteiro, A Bandeira de Oxalá.
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sábado, 11 de julho de 2009
Meu Orixá
Meu Orixá
Estou aqui. peço perdão por não estar sempre ao seu lado, de- me seu brilho, ajude minha compreensão, não tenho muito pra dar, somente o amor que trago no peito, seus rumos são diversos, minha paz esta em sua caminhada, em seu eterno sentimento,
Minhas mãos são guiadas por ti, meus pés são os seus passos, meu sonho é muito te compreender, minha paz é seu acalanto, minha duvida é ser seu filho com seu consentimento, caminhar com sua espada a minha frente, pisar os verdes campos
Com sabedoria, cavalgar em seu cavalo com segurança, guiar em seus mares com serenidade, como as ondas do outono, caídas sobre os leitos dos rios adormecidas em suas margens, como as pedras duras dos meus caminhos, que transformam-se em pequenas perolas ao canto das sereias, como a flecha certeira fincada em meu peito
Como a cura da doença da carne de um velho solitário, que somente procura retirar os sofrimentos, como os sorrisos das crianças enfileiradas cantando e brincando alegremente, repousando-as no manto azul de uma santa senhora, confuso é não entender tudo isso, procurar com olhos aonde não se encontra nada, ver em nossa volta um todo perfeito na imensidão da fé, nas palavras e nos cantos iniciados, nos choros de olhos lacrimejados e mãos tremulas com cheiro de tabaco, cachimbo de fumaça com pureza de sentimentos, cocar de cores com vibrantes volumes de mandingas aperfeiçoadas ao bem das pessoas, chicote certeiro e laço arrebatador de impurezas das almas, montaria cruel aos encalços dos perigos em nossa estrada.
Caçador de Juremas embrenhadas nas matas da compaixão e amor as criaturas, canto das raças sofridas em desalento as palavras rudes dos patrões cruéis, repousar nas sombras da cor negra, das encruzilhadas e dos caminhos dos mistérios, na guarda das calungas e nas chegadas das almas sofridas.
Merecido amor naquele com seus braços estendidos com se pedissem para eu toca-los, Qual brancura alva cobre suas vestes, claro como o amor contido, pureza dos seus atos, em nome ate daqueles que não tem muita fé ou também aquele que nunca a teve.
Não comanda com ar de chefe, sua humildade é tamanha que basta seus ensinamentos para reverenciarmos aquele que com seu sangue derramado lavou nossas almas dos pecados terrenos.
Por tudo isso eu canto, acerto o passo, acendo uma vela giro em torno do defumador, sempre um pouca a cada dia, para estar perto de todos vocês meus queridos Orixás.
Emidio de Ogum
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