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domingo, 19 de julho de 2009

Quem bate?


Quem bate?

Quem bate a porta do templo sagrado?
Talvez mais uma pessoa a procura de cura para seu corpo físico
Mas seria ela a pessoa com fé suficiente para acreditar na possível cura?
Talvez quem bata a porta seja mais um curioso
Mas porque curiosidade onde se pratica a bondade?
Talvez seja uma pessoa com problemas em seu trabalho,
Mas porque não ser uma pessoa boa e aceitar o que lhe fora dado?
Talvez seja uma pessoa que quer aqui tirar o peso da amargura
Mas porque não recorre direto ao Pai, falta-lhe a fé?
Talvez queira apenas uma palavra amiga, mas será que ela não esta em seu lar?

A curiosidade tomou conta de todos que estavam ali em silencio esperando também, mas de repente, a pessoa entrou e foi direto ao centro do conga, olhou para nosso Pai Oxalá e disse um tom em forma de sussurro, Pai estou aqui aos seus pés pedindo perdão por meus atos cometidos, perdoe-me por ser um cético e não acreditar em suas palavras, perdoe-me por ser infiel a sua pessoa, estava andando por maus caminhos e somente amargura encontrei, meus rumos ditavam somente os erros e sempre os encontrei, fui vaidoso, queria somente encontra-lo em lugares de gente rica e poderosa, mas muito errei, pediam-me meu dinheiro e nunca o neguei, quando estava necessitado os sacerdotes eu procurei, mas nem mesmo ser ouvido em pude ser, arrebatei mais pessoas ao encontro deste lugar, e peço também perdão por eles, perdoar-me achei que não podia mais ser, mas somente aqui ajoelhado em frente de um Preto Velho entendi que ainda sou seu filho, perdoe meus pensamentos outrora errados a respeito deste lugar humilde, não me cobraram nada pra entrar, e também não o tinha pra oferecer, mas mesmo assim vi com meus olhos que de nada necessitavam, ou melhor somente o respeito seria o suficiente, deram-me o amor gratuito, sem exibir minha conta bancaria pra posteriormente eu pagar por ele, deram-me o amor a minha família, sem pedirem que a tragam em forma de colaboradores, fizeram-me ver que poderia chegar aqui a pé, sem precisar trazer em meu veiculo mais irmãos para serem abençoados e posteriormente cobrados, mostraram pra mim a humildade, encontrada somente em suas caminhadas, mostraram a mim o amor escondido dentro de meu coração, que eu pensava não mais existir, não pediram a mim demandas nem oferendas, pediram somente que tvesse muito amor para resolver meus problemas, assim com eles resolvidos suas missões estariam cumpridas, porque senhor uma entidade preocupa-se com uma pessoa assim como eu, somente percebi quando senti sua presença em tamanha humildade de fé, quando estendi minha mão, senti tocar-me uma mão negra calejada e enrugada, vi ali meu semelhante, seu sofrimento em vida não foi em vão, quebrou-se as correntes do orgulho e da inveja, esta entidade refletiu a mim a luz dos ensinamentos de nosso Pai Oxalá.

Autor Emidio de Ogum

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