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terça-feira, 6 de outubro de 2009

Mantras e a Umbanda




Amigos hoje vamos falar sobre Mantras, todo rito ou toda invocação de energia ou mesmo nos momentos de necessidade, devemos nos preparar mentalmente e fisicamente, o Mantra é a melhor maneira de iniciarmos qualquer ação espiritual;

Hoje é muito comum na Umbanda, haver a preparação entre os médiuns com mantras, eles tem o poder da aproximação da matéria com nosso espírito, alem do mais massageia nossos chakras.

Um mantra (tib. ngag / sngags, jap. shingon), proteção mental, é uma série de sílabas que invocam a energia de um buddha ou bodhisattva. A repetição de mantras no Vajrayana é tão importante que o budismo esotérico também é chamado Mantrayana, o Veículo do Mantra. Além do mantra, existe a sílaba semente (sânsc. bija), que sintetiza a essência mente iluminada.

A relação entre a fala, a respiração e o mantra pode ser melhor demonstrada através do método pelo qual o mantra funciona. Um mantra é uma série de sílabas cujo poder reside em seu som; através da pronunciação repetida, pode-se obter controle sobre uma determinada forma de energia. A energia do indivíduo está fortemente ligada à energia externa, e uma pode influenciar a outra. (...) É possível influenciar a energia externa, efetuando os assim chamados "milagres". Tal atividade é realmente o resultado de se ter controle sobre a própria energia, através do qual se obtém a capacidade de comando sobre fenômenos externos. Chögyal Namkhai Norbu, Dzogchen)
Para contar as recitações, geralmente se utiliza um rosário (sânsc. mala, tib. trengwa / phreng ba) de cento e oito contas. Na prática, considera-se que uma volta do rosário equivale a cem mantras; os oito restantes servem para compensar os mantras recitados distraidamente.

O mantra mais conhecido do buddhismo tibetano é Om Mani Padme Hum (os tibetanos pronunciam Om Mani Peme Hum), associado ao bodhisattva da compaixão, Avalokiteshvara. Nesse mantra, a sílaba Om representa a presença física de todos os buddhas. A palavra sânscrita Mani, jóia, simboliza a jóia da compaixão de Avalokiteshvara, capaz de realizar todos os desejos. A palavra Padme significa lótus, a bela flor que nasce no lodo; do mesmo modo, devemos superar o lodo das negatividades e desabrochar as qualidades positivas. A sílaba Hum, representando a mente iluminada, encerra o mantra.
Os mantras nem sempre possuem um significado claro e muitos deles são compostos por sílabas aparentemente ininteligíveis. Mesmo assim, eles são efetivos porque ajudam a manter a mente quieta e pacífica, integrando-a automaticamente na concentração. Eles fazem a mente ser receptiva às vibrações muito sutis e, portanto, aumentam sua percepção. Sua recitação erradica as negatividades grosseiras e a verdadeira natureza das coisas pode ser refletida na claridade resultante em sua mente.
(Lama Zopa Rinpoche, Wisdom Energy)

[R]ecitamos e meditamos sobre o mantra, que é o som iluminado, a fala da divindade, a união do som com a vacuidade.(...) Ele não possui uma realidade intrínseca, é simplesmente a manifestação do som puro, experienciado simultaneamente com sua vacuidade. Através do mantra, não nos apegamos mais à realidade da fala e do som encontrados no cotidiano, mas os experienciamos como sendo vazios. Então, a confusão do aspecto da fala de nosso ser é transformada na consciência iluminada.
(Kalu Rinpoche, The Dharma)
Como atuam os mantras? O som exerce um poderoso efeito sobre nosso corpo e nossa mente. E pode acalmar-nos e dar-nos prazer ou ter influência desarmoniosa, gerando uma sensação sutil de irritação. O mantra é ainda mais poderoso do que um som comum: é como uma porta que se abre para a profundidade da experiencia. Visto que os mantras não têm sentido conceitual, não evocam respostas predeterminadas. Quando entoamos um mantra, ficamos livres para transcender os reflexos habituais. O som do mantra pode tranqüilizar a mente e os sentidos, relaxar o corpo e ligar-nos com uma energia natural e curativa.
(Tarthang Tulku, A mente oculta da liberdade)

Em alguns sistemas hindus, diz-se que os mantras são sons primordiais que possuem poder em e por si mesmos. No tantra buddhista tibetano, os mantras não têm tal poder inerente — a menos que sejam recitados por alguém com uma mente focalizada, eles são apenas sons. Porém, para as pessoas com uma atitude adequada, os mantras podem ser poderosas ferramentas que ajudam no processo de transformação.

DIVINDADE
MANTRAS
Akshobhya Om Akshobhya Hum
Amitabha Om Amideva Hrih
Amitayus Om Amarani Jivantaye Svaha
Amoghasiddhi Om Amoghasiddhi Ah
Avalokiteshvara (mantra curto) Om Mani Padme Hum [Hrih]
Bhaishajyaguru Tadyatha Om Bekaja Bekaja Maha Bekaja Bekaja Raja Samudgate Ya Svaha
Divindades Iradas On Hulu Hulu Hum Bhyo Hum
Divindades Pacíficas Om Bodhichitta Maha Sukha Jnana Dharatu Ah
Interdependência Om Ye Dharma Hetu Tesham Tathagato Hyavadat Tesham Cha Yo Nirodha Evam Vadi
Maha Shramanah Svaha
Jambhala Om Padma Krodha Arya Jambhala Hridaya Hum Phat Svaha
Kalachakra Om Ah Hum Hoh Hamkshakmalavaraya Hum Phat
Maitreya Om Maitreya Maitreya Maha Maitreya Arya Maitreya Svaha
Manjushri Om Ah Ra Pa Cha Na [Dhi] / Om Vageshari Mum
Padmasambhava Om Ah Hum Vaja Guru Padma Siddhi Hum
Prajnaparamita Tadyatha Om Gate Gate Paragate Parasamgate Bodhi Svaha
Ratnasambhava Om Ratnasambhava Tram
Shakyamuni Om Muni Muni Maha Munaye Svaha [Mum]
Tara Branca Om Tare Tuttare Ture Mama Ayur Punye Gyana Pushim Kuruye Svaha [Tam]
Tara Verde Om Tare Tuttare Ture Svaha [Tam]
Tara Vermelha Om Tare Tam Svaha [Tam]
Vacuidade Om Svabhava Shuddho Sarva Dharma Svabhava Shuddho Ham
Vairochana Om Vairochana Om
Vajrakilaya Om Vajra Kili Kilaya Sarva Vighanan Vam Hum Phat (Ja Hum Ah)
Vajra Krodhikali Om Vajra Krodhikali Vam Harinisa Hum Phat
Vajrapani Om Vajrapani Hum
Vajrasattva
(mantra curto) Om Vajra Sattva Hum


Axé a todos
Emidio de Ogum
http://espadadeogum.blogspot.com

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